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Número de autônomos bate recorde, porém renda diminui

Brasil vê aumento dos trabalhos informais, porém com uma diminuição em seu rendimento. Os trabalhadores autônomos ganham, em média, um salário de R$ 2.021 por mês, um valor que é 3% menor do que o do ano passado

05 Jun 2022 - 13h50 | Atualizado em 05 Jun 2022 - 13h50
Número de autônomos bate recorde, porém renda diminui Lorena Bueri

No início deste ano o número de trabalhadores autônomos bateu recorde, porém a renda deles diminuiu  3%, em relação a esse mesmo período do ano passado, com um rendimento mensal de R$ 2.021 por mês.

Trabalhar por conta própria se tornou a única alternativa para muitas pessoas que perderam o emprego e não conseguiram encontrar outro. Porém, a maioria dessas pessoas se encontra trabalhando na informalidade, somente um a cada quatro brasileiros tem seu negócio cadastrado.

A esteticista Vanessa Sapucaia Lins trabalhava em escritório, em uma empresa de segurança, até 2021, mas a sua vida mudou completamente. Ela conta que perdeu seu emprego após um corte na empresa em que trabalhava e não conseguiu nenhum outro trabalho formal. Com isso, Vanessa conta que se interessou por cursos, se profissionalizou e começou a trabalhar por conta própria.

Outro relato é de Luciana, que perdeu seu emprego de cobradora e começou a vender roupas em uma área comercial de São Paulo. Ela explica que conseguiu vender bem na pandemia, porém quando as coisas voltaram a abrir o faturamento começou a cair. A vendedora acredita que essa queda seja porque as pessoas têm que escolher entre comprar roupa ou se alimentar, e acabam escolhendo comprar comida. 


Vendedores ambulantes na praia (Foto: Reprodução/Pixabay)


Segundo o IBGE, a culpa dessa queda do rendimento é da inflação. Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílio, explica que, temos um maior contingente de trabalhadores, porém com menores rendimentos e que, por conta da inflação, acabam tendo uma maior queda em seus ganhos.

Para o economista Renan Pierre, o aumento desse trabalho informal é resultado da falta de fôlego da economia. Ele afirma que o Brasil voltou para um ritmo lento de crescimento do mercado de trabalho, pois “enquanto o país continuar crescendo a uma taxa muito baixa é bastante improvável que as pessoas possam contar com o emprego tradicional” nas palavras de Pierre.

Foto Destaque: Rua 25 de Mmarço no centro de São Paulo.  Reprodução/Estadão Conteúdo 

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