Moda

Moda amiga dos animais: Fendi investe em pesquisa para desenvolver “couro” à base de queratina

A etiqueta do grupo LVMH de luxo, que detêm a marca Fendi, se uniu ao Imperial College London e à Central Saint Martins para a criação de protótipos do novo tecido biotêxtil. A pesquisa desenvolverá "couro" à base de queratina

09 Mai 2022 - 14h31 | Atualizado em 09 Mai 2022 - 14h31
Moda amiga dos animais: Fendi investe em pesquisa para desenvolver “couro” à base de queratina Lorena Bueri

O couro é a matéria-prima mais usada no mundo da moda, principalmente em marcas de luxo, já que esse material é durável e resistente. Porém, grandes empresas de artigos de luxo, estão banindo o couro (pele animal) das coleções, e em substituição, usam alternativas ecológicas, assim, seguindo em alta na indústria. Por esse motivo, que as pesquisas em laboratório exploram novas opções mais sustentáveis, e entre as mais recentes, está o couro à base de queratina.

Esse estudo analisa a proteína fibrosa cultivada em laboratório, e ele é apoiado pela Fendi que faz parte do grupo de luxo LVMH. E na sexta-feira, 22 de abril, também conhecido como o Dia da Terra, o conglomerado anunciou uma colaboração com a instituição de Londres, na Inglaterra, para desenvolver o novo “couro”.

A parceria é com o colégio Imperial College London, de tecnologia e a escola de moda e arte Central Saint Martins. Os colégios e as marcas apresentaram o projeto como uma estratégia que aproveita o potencial da pesquisa acadêmica em design e ciência para criar biotêxteis.

Com uma pesquisa que terá a duração de dois anos, o objetivo é desenvolver novas fibras de couro cultivadas em laboratórios para a moda de luxo. A LVMH ainda destacou no anúncio que a importância de investigar novas maneiras de trabalhar com microrganismos para regenerar o meio ambiente.


Modelos mostram roupas de couro em desfile (Video: Reprodução/Instagram)


Segundo a publicação, essa é a primeira vez que a queratina serve como base para um estudo de desenvolvimento de fibras que podem imitar uma variedade de artigos de luxo.

Tom Elis, professor de engenharia no colégio Imperial de Londres, conta que essa parceria abre portas para novos desenvolvimentos de pesquisas. “É emocionante iniciar esta nova colaboração com a líder de luxo LVMH e Fendi, e uma especialista líder mundial em ‘biodesign’, professora Carole Collet, da Central Saint Martins”, diz ele.

O anúncio acontece meses depois de a Dolce & Gabbana, comunicar que deixaria de usar peles em suas produções, e trabalharia com empresas ecológicas, para criar roupas e acessórios de pele que sejam mais sustentáveis.

Portanto, isso faz parte do esforço das marcas de luxo para criar materiais que sejam atrativos ao público, e com qualidade sem causar sofrimento aos animais, para que dessa forma, o meio ambiente seja preservado.

Foto destaque: Modelo com bolsa da Fendi. Reprodução/Sam Rock/Instagram.

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