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Microbiologista Vera Emelianenko percebe brilho na neve no Ártico

A microbiologista, em passeio com Mikhail Neretin, filho do biólogo da estação onde trabalha, notou um brilho azul na neve ao longo da Costa do Mar Branco, no Ártico.

11 Jan 2022 - 21h01 | Atualizado em 11 Jan 2022 - 21h01
Microbiologista Vera Emelianenko percebe brilho na neve no Ártico Lorena Bueri

Em um passeio em dezembro pela costa do Mar Branco, a microbióloga russa Vera Emelianenko acompanhada de Mikhail Neretin, filho do biólogo molecular da estação onde trabalha, e dois cachorros notou um brilho azul que parecia luzes natalinas. Ela pegou com as mãos um pouco dessa neve e percebeu que quanto mais espremia mais brilhava. Foi possível deixar rastros no chão feito pelos cães.

A estação onde Vera e Neretin trabalham pertencente à Universidade Estatal de Moscou no Ártico e nela ninguém havia visto nada igual durante os 80 anos de existência da base.  Neretin chamou o fotógrafo, Aleksandr Semenov, para fotografar as luzes. “Nós ficamos pisando juntos no chão por umas duas horas para fazer as manchas brilharem mais" afirmou ele. A microbiologista levou uma amostra da neve para análise e localizou vários pequenos crustáceos bioluminescentes com alguns milímetros de comprimento, chamados copépodes.

"Trata-se de uma espécie especial de Metridia longa que é comumente encontrada no Ártico e nas águas circundantes, bem como no Atlântico Norte e no Pacífico. Eles estão geralmente presentes mais distantes da costa, vivendo em profundidades de até 90 metros durante o dia e subindo vários metros da superfície da água à noite. Os copépodes brilham devido a uma substância chamada luciferina, que oxida, torna-se colorida e começa a brilhar quando interage com o oxigênio. Os copépodes usam esse brilho como proteção, assustando os potenciais predadores.", informa o site do G1.


Pontos luminosos na neve encontrada no Ártico. (Foto: Reprodução/Facebook/Alexander Semenov)


Ksênia Kosobokova,  que é uma especialista em zooplâncton marinho do Ártico da Academia Russa de Ciências em Moscou, disse que essa espécie provavelmente foram carregados por uma forte corrente, que passa anualmente pela costa no início de dezembro e são lançados no solo pelas ondas. "Os crustáceos encontrados na neve já estavam ligeiramente desbotados, mas vivos.", diz Kosobokova.

Foto destaque: Bioluminescência dos copépodes. Reprodução/Facebook/Alexander Semenov.

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