O músico, Sean "Diddy" Combs está enfrentando mais uma acusação. Desta vez, uma mulher chamada, LaTroya Grayson, que tinha 23 anos na época, entrou com uma ação civil contra o rapper, alegando que ela foi drogada, abusada sexualmente e roubada após comparecer a uma festa que Diddy organizou em Nova York em 2006. A queixa, apresentada em um tribunal federal em Nova York, também implica outras entidades, como a Atlantic Records e uma estação de rádio, acusando-as de facilitar o crime. A equipe jurídica de Combs nega todas as alegações, chamando-as de "invenções oportunistas".
Sean Combs recebe nova denúncia
Mais um processo envolvendo o magnata da música, Sean "Diddy" Combs foi registrado nesta sexta-feira (20), na esfera civil. No qual o acusa de agredir sexualmente uma mulher que na época tinha 23 anos, que teria sido vencedora de um concurso de rádio e o prêmio era um convite para comparecer a uma das festas do rapper em Nova York no ano de 2006.
Detalhes do processo
O processo que foi aberto no tribunal federal de Nova York, pela suposta vítima, LaTroya Grayson que teria alegado que compareceu à "white party" de Combs em 16 de outubro de 2006 e acordou no hospital na manhã seguinte sem nenhuma memória da noite anterior. Ela alega que no outro dia, após acordar no hospital, teria recebido uma chamada anônima que a ameaçou em não envolver o nome de P. Diddy na suposta agressão.
Com base nisso, Grayson percebeu que Combs "estava envolvido" na agressão. O processo, que incluiu fotos de supostos, recibos e passagens aéreas, e algumas fotos supostamente tiradas na festa, afirma que ela consumido pelo "menos "duas bebidas que foram dadas pelos garçons e após esse momento a suposta vítima só lembra de ter acordado no Saint Vincent's Medical Center de Nova York.
Grayson acreditava que foi drogada, agredida, roubada sem nenhuma lembrança de como chegou ao hospital, já que sua última lembrança era de estar na festa black party de Sean Combs, como registra a denúncia. No hospital, LaTroya alega, que estava com sua blusa rasgada, roupa íntima faltando, e que não estava usando sapatos, e o dinheiro que tinha quando viajou foi roubado. O único dinheiro que tinha restante era apenas uma nota de vinte dólares. Quase um mês antes do processo ser aberto, o site britânico The Mirror publicou uma entrevista com Grayson sobre a suposta agressão.
As recentes acusações contra o rapper Diddy (video:reprodução/YouTube/Abcnews)
Defesa desmente acusação
Em uma declaração compartilhada com a imprensa americana, os advogados de Combs disseram que o dono da Bad Boy Records nunca abusou sexualmente de ninguém ou se envolveu em tráfico sexual como se refere às denúncias e a Sra. Grayson admite que não tem lembranças de supostos eventos após ingerir bebida como diz sua queixa, então não poderia envolver o músico sem certeza do ocorrido, também a defesa com o Sr. Combs comenta que a autora do processo nunca falou com o rapper.
Suas alegações contra ele é puramente ficção. Além disso, Sean "Diddy" Combs não pode responder a todos os processos infundados e roubos de dinheiro movidos por advogados. E que ele fé no processo judicial, no qual os fatos serão separados de "invenções oportunistas", afirma o advogado.
Suposta vítima acusa outras entidades de ter facilitado o crime
Em seu processo, Latroya Grayson diz que ela e seu meio-irmão ganharam um concurso de estação de rádio, apresentado pela 105,3 KJAMZ FM de Tulsa, para participar de uma viagem com todas as despesas pagas para uma das festas de Combs na cidade de Nova York. Ela também acusou a gravadora, Atlantic Records, de ter "facilitado o crime" e de ter providenciado as viagens, acomodações e transportes. Após sua suposta agressão, ela diz que sentiu dor vaginal, mas não relatou sua agressão à polícia porque estava assustada e confusa.
No processo, Grayson acusa Combs, Bad Boy Entertainment, Atlantic records, a estação de rádio de Tulsa e a Delta Air Lines de terem participado do crime, e acusa que todos são responsáveis pelas supostas ações de Combs. Ela denunciou pelos crimes de negligência, agressão sexual, agressão, e violação da Lei de Proteção às Vítimas de Violência Motivada por Gênero da Cidade de Nova York.
Foto destaque: Sean Combs em 2017 (Reprodução/Lucas Jackson/Reuters)