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Médico indiciado pela morte do menino João Gabriel é investigado por outro caso de negligência no Ceará

João Gabriel morreu em 18 de abril deste ano, após ser liberado duas vezes do hospital. O mesmo profissional de saúde é suspeito de negligência durante atendimento em um hospital de Trairi.

13 Jun 2022 - 16h27 | Atualizado em 13 Jun 2022 - 16h27
Médico indiciado pela morte do menino João Gabriel é investigado por outro caso de negligência no Ceará Lorena Bueri

O médico acusado de homicídio culposo na morte do menino de três anos, João Gabriel Sousa da Silva, após ter sido liberado duas vezes do hospital municipal do Ceará, está sob investigação pela polícia civil por outro caso de negligência hospitalar estadual.

A acusação do médico foi arquivada na última sexta-feira (10), informou o advogado da família do menino Igor Furtado. A defesa do médico, representada pelo advogado Edmilson Barros, indicou que só comentaria questões técnicas em fóruns técnicos.


João Gabriel é irmão do influenciador digital Paulo Henrique, que denunciou em rede social que houve negligência médica. (Foto: Reprodução/Instagram) 


Segundo a Polícia Civil, o outro caso de negligência que foi praticado pelo mesmo médico ocorreu na comuna do Trairi. Não há informação se o paciente era criança ou em que circunstâncias isso aconteceu. João Gabriel morreu de complicações relacionadas à negligência no atendimento médico em abril deste ano. O relatório do cadáver indicou que a morte da criança foi causada por choque séptico causado por pneumonia aguda bilateral.

A família soube do resultado graças a um relatório que o delegado do caso deu a uma estação de rádio da cidade. Ainda segundo a polícia civil, durante as investigações sobre a morte de João Gabriel, os agentes coletaram informações por meio das quais foram obtidas informações segundo as quais ele não havia realizado os procedimentos médicos de cuidados básicos e necessários à vítima.

O irmão do menino, o influenciador digital Paulo Henrique, narrou a saga da família em busca de atendimento para o garoto. Em uma série de postagens, ele mostrou desde as primeiras visitas até a notícia da morte do menino. O jovem mantém a alegação de que houve negligência. O médico que tratou a criança sequestrada prestou depoimento à polícia civil em 25 de abril.

"Morte por complicações de pneumonia aguda por Streptococcus pneumoniae. Outros diagnósticos: edema cerebral e necrose tubular aguda", em trecho do laudo de cadáver emitido pelo escritório de verificação de óbitos.

"O crescimento de Streptococcus pneumoniae no exame de cultura de fragmento do pulmão, em fragmento do cérebro e o liquor e a sua detecção por PCR no liquor, no sangue e no fragmento de pulmão evidencia septecemia por este agente etiológico. Ausência de achados morfológicos macroscópicos e microscópicos compatíveis com meningite aguda".

Ainda de acordo com o documento o teste detectou a bacteria Streptococcus pneumoniae, que está entre as principais causas de pneumonia e meningite, porém, não há resultados morfológicos compatíveis com meningite aguda.

 

Foto destaque: João Gabriel Sousa da Silva, de 3 anos. Reprodução/G1/Instagram

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