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Madrasta que envenenou enteados cuida de 14 jovens em projeto social

Cíntia Mariano Dias Cabral, suspeita de envenenamento dos seus enteados e presa temporariamente, cuida de 14 crianças em projeto social, de 2013 a 2021, recebendo R$48 mil para gastos com os menores

09 Jun 2022 - 09h49 | Atualizado em 09 Jun 2022 - 09h49
Madrasta que envenenou enteados cuida de 14 jovens em projeto social Lorena Bueri

A suspeita de envenenar seus enteados no dia 15 de março, Cíntia Mariano Dias Cabral, presa temporariamente, cuidou de 14 crianças devido ao programa “Família Acolhedora”, por 8 anos.

O programa de assistência social consiste no acolhimento de crianças e adolescentes, por um período, em uma residência adequada para ampara-los. Há um processo qualificativo que verifica se a casa poderá disponibilizar ajuda, sendo um procedimento de três etapas, preparação; cadastramento e acompanhamento, todos supervisionados, com entrevistas, visitas e análise de capacitação. Cíntia passou por todos, sendo aprovada em 2013.  O programa disponibiliza um auxílio para amenizar os gastos, até 2015, a mulher recebeu cerca de R$ 450 mensais, entretanto, com reajuste em 2015, passou a embolsar R$ 688.

Suspeita também de crimes como ameaça, injúria, violação de domicílio e abandono de incapaz, apenas foi indicada à condenação pelo envenenamento do enteado Bruno Carvalho Cabral. O jovem, de 16 anos, relatou ter passado mal após um almoço na casa do pai e da madrasta, o qual disse estranhar o sabor do feijão servido, juntamente com uma aparência duvidosa, sendo contestado pela explicação da mulher, que dizia ser apenas um tempero não dissolvido. Segundo o Instituto Médico-Legal (IML), o exame toxicológico consta “ingestão de um produto comercializado clandestinamente como raticida, popularmente conhecido como chumbinho”, encontrado no material gástrico do rapaz.


Cíntia Mariano Dias Cabral. (Foto: Reprodução/Veja/InfoGlobo)


A outra enteada, Fernanda Carvalho Cabral, 22, também deu entrada hospitalar, resultante de enfermidade, entretanto não foi diagnosticada com envenenamento, falecendo 12 dias após, sendo encontrada no chão do banheiro da residência do pai, Adeilson Cabral. Inicialmente, a causa da morte foi dada como falência de órgãos por causas naturais, mas depois do ocorrido com seu irmão, a família autorizou a exumação do corpo, para estudo aprimorado da causa da morte. O resultado ainda não foi divulgado.

Aparentemente, os envenenamentos foram uma reação da mulher devido ciúmes. Enciumada dos filhos terem contato próximo ao seu marido, pai biológico dos jovens. O homem, que após suspeitar da eposa, informou familiares e amigos da preocupação.

 

Foto Destaque: Cíntia Mariano Dias Cabral. Reprodução/Yahoo Notícias

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