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MPMG investiga elevação do nível de emergência de barragem em Brumadinho

A assessoria da mineradora afirmou que as barragens estão desativadas e sem receber rejeitos, e em processo de descaracterização e que foi identificada uma falha.

17 Fev 2023 - 19h08 | Atualizado em 17 Fev 2023 - 19h08
MPMG investiga elevação do nível de emergência de barragem em Brumadinho Lorena Bueri

O Ministério Público de Minas Gerais instaurou um inquérito para averiguar as razões que fizeram a barragem B1 da Mineração Morro do Ipê S.A a subir para o nível de emergência, em Brumadinho. De acordo com o MPMG, a estrutura possuía uma declaração de estabilidade. Em 2022, a Mineração assinou um Termo de Compromisso para descaracterizar, no menor período possível, barragens de rejeitos alteadas a montante. Essa estratégia possui mais possibilidade de rompimento, como o que ocorreu com a barragem da Vale em Brumadinho, em 2019.


A Barragem de Brumadinho se rompeu em 2019 e deixou 270 mortos e centenas de desabrigados. Foto: Reprodução/Brasil de Fato


A Promotoria de Justiça de Meio Ambiente e o Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Caoma) assumiram o inquérito e afirmaram que irão acompanhar as condições de segurança das barragens do empreendimento, com o cumprimento das medidas necessárias.

 

Segundo a assessoria da mineradora as barragens estão desativadas e sem receber rejeitos, e em processo de descaracterização e afirmou que houve uma análise de um novo fator de segurança e foi identificada a falha, denominada “não drenado de pico”.

 

"Identificou-se que uma das três seções da barragem (seção BB) não atingiu o parâmetro mínimo para tal fator. No entanto, é importante ressaltar que o estado de conservação da estrutura permanece adequado, sem trincas e anomalias", afirmou a companhia.


Declaração da Mineradora Morro do Ipê S.A. Foto: Reprodução/Prefeitura Municipal de Brumadinho.


O que é descaracterização

 

A palavra “descaracterização” significa reintegrar funcionalmente a estrutura e seus conteúdos ao meio ambiente, de maneira que a estrutura não sirva mais ao seu objetivo de atuar como contenção de rejeitos.

 

Após o rompimento da barragem de Brumadinho, as leias e regulamentos no Brasil exigem a descaracterização em todas as barragens a montante com um cronograma especificado. Esse processo é complexo e cada estrutura possui diferentes desafios que se não tratados, podem prejudicar as condições de estabilidade geotécnica e aumentar o risco das obras. Desse modo, a descaracterização necessita de tempo e cuidados constantes, os projetos incluem estudos detalhados de engenharia para cada barragem listada no programa e com obras de reforço quando aplicável.

 

 

A tragédia de Brumadinho

 

A Barragem de Brumadinho se rompeu em 2019 e deixou 270 mortos e centenas de desabrigados. A tragédia causou diversos impactos ao meio ambiente, como contaminação de rios e nascentes. Na época, a Barragem pertencia a empresa Vale e atualmente a responsável pela estrutura é a Mineradora Morro do Ipê S.A.

 

 

Foto Destaque: Rompimento de barragem da cidade de Brumadinho, Minas Gerais, em 2019.

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