Desde o dia 6 até o dia 18 de novembro está acontecendo a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP 27, no Egito. Nesta Quarta-feira (6), Luiz Inácio Lula da Silva discursou na conferência que foi seu primeiro evento público desde a vitória nas urnas. Tanto a fome quanto a questão ambiental têm sido pautas levantadas constantemente acompanhadas de promessas pelo futuro presidente eleito em suas falas.
No discurso, afirmou que o Brasil estava isolado nos últimos quatro anos e se comprometeu a mudar essa questão: "O Brasil está de volta ao mundo. Está saindo do casulo o qual ele foi submetido durante os últimos quatro anos. O Brasil não nasceu para ser um país isolado, é muito grande. Tem uma cultura extraordinária, é um país megadiverso. O país é o resultado da miscigenação mais extraordinária, essa mistura de indios negros e europeus que permitiu o nascimento de uma gente tão extraordinária. O Brasil não pode ficar isolado como ficamos nos últimos quatro anos." disse Lula.
Sala durante o discurso de Lula (Imagem: AHMAD GHARABLI/AFP)
No mesmo evento,também se comprometeu com o desejo de fazer a COP 30 (Conferência do Clima das Nações Unidas), em 2025, na Amazônia, a maior floresta tropical do mundo. Ainda comentou que será totalmente contra o desmatamento ilegal: "Se a Amazônia tem o significado que tem para o planeta Terra, se tem a importância que todos vocês dizem que tem, que os cientistas dizem que tem, não temos que medir nenhum esforço para conseguir convencer as pessoas que uma árvore em pé, uma árvore viva, serve mais do que uma árvore derrubada. Viemos aqui nesta COP para dizer que podem ficar certos que assinaria esse documento de vocês sem nenhum problema",afirmou o presidente.
A conferência é importante para o desenvolvimento de novas medidas ambientais que possam melhorar a relação da sociedade com o futuro do planeta. Além de ajudar os países a terem boas atitudes para cuidar das mudanças climáticas.
Foto de capa: Luiz Inácio Lula da Silva no estande da Amazônia legal. (Imagem: Joseph Eid/AFP)