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"Lula decidirá sobre o futuro do GSI e comando militar", diz Flavio Dino

Gonçalves Dias pediu demissão após imagens que mostram que ele esteve no Palácio do Planalto durante os ataques criminosos em 8 de janeiro serem divulgadas.

21 Abr 2023 - 21h18 | Atualizado em 21 Abr 2023 - 21h18
'Lula decidirá sobre o futuro  do GSI e comando militar', diz Flavio Dino Lorena Bueri

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, concedeu uma entrevista na última quinta-feira (20), na sede do Ministério da Justiça em Brasília e disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai determinar se o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) continuará na organização do governo. Também será decidido se a pasta vai ser comandada por militar ou civil com base na análise que está sendo realizada pelo ministro interino, Ricardo Capelli.


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CNN divulga imagens do ministro do GSI, Gonçalves Dias, no Palácio do Planalto nos ataques criminosos em 08 de janeiro (Vídeo: Reprodução/Instagram/@cnnbrasil)


Capelli é Secretário-executivo da pasta da Justiça, mas assumiu  de forma temporária o ministério após Gonçalves Dias se demitir após imagens serem divulgadas pela CNN o mostrarem no Palácio do Planalto durante os ataques de eleitores no dia 8 de janeiro. Dino foi questionado sobre a possibilidade da permanência de Ricardo como responsável pelo GSI e ele elogiou a capacidade de Capelli para o cargo, mas afirmou que tem um fato mais importante para se debater primeiro. “Se haverá ou não GSI, e havendo GSI, se ele será comandado por civil ou militar”. 

Flávio afirmou que o secretário está no cargo de forma provisória a mando do presidente, por várias razões, uma delas é para estudar essa ideia. Ele disse que quando Lula retornar da viagem vai decidir sobre a natureza do GSI, se ele continua e como vai será essa nova estruturação eventual.

O ministro da pasta da justiça contou que falou sobre as atribuições do GSI em uma reunião na última quinta-feira (20) com Ricardo e José Múcio Monteiro, e com o comandante do Exército, general Tomás Paiva. Flávio Dino afirmou que Ricardo Capelli dará continuação no roteiro de escuta e de captura de informações técnicas para que Lula decida, quando retornar.

O ministro também falou sobre o Brasil ter a tradição que a pasta seja liderada por militares há muitos anos e que o presidente vai ver qual estrutura o mais agrada e que tal decisão é exclusiva do mesmo. Flavio também falou sobre os ataques ao governo e ao ex-ministro do GSI e considerou como “tentativa criminosa de absolver os terroristas e de condenar as vítimas” e afirmou que Gonçalves Dias não pode ser determinado culpado por ter se demitido. Ele disse que não teve acesso prévio as imagens que mostraram que Gonçalves esteve no Planalto na hora dos ataques do dia 08 de janeiro e declarou que não caberia a ele falar sobre a demissão de Dias, mas falou que não tem como afirmar que ele seja culpado por ter pedido demissão e o defendeu.

“Se alguém detentor de cargo de comissão sai, não significa que ele é culpado. Às vezes, são outras circunstâncias”, disse. “De tudo que eu vi, de tudo que eu ouvi, não consigo crer e não acredito – e afirmo com muita tranquilidade -, de que o general Gonçalves Dias tenha agido mancomunado ou de conluio com criminosos”, finalizou.

 

Foto Destaque: O presidente Lula e o Ministro da Justiça e Segurança Flávio Dino. Reprodução/ Jornal Estado de Minas 

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