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Lula contraria partidos aliados e o PT

Contrariando as expectativas dos aliados que defendem a revogação da reforma trabalhista, Lula propõe revisão e considera alguns pontos principais. O candidato a presidência vai na contramão do próprio partido.

24 Abr 2022 - 10h30 | Atualizado em 24 Abr 2022 - 10h30
Lula contraria partidos aliados e o PT Lorena Bueri

Contrariando as cobranças de partidos aliados, entre eles o próprio Partido do Trabalhadores (PT) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não incluirá em seu programa de governo a bandeira da revogação da reforma trabalhista. O candidato a presidência deve optar por revisar o pacote implantado no governo Michel Temer. A revisão abrangerá três pontos principais: mudança das regras para o trabalho intermitente; garantia de direitos para profissionais que fazem entregas ou transporte de passageiros por aplicativos; e possibilidade de os sindicatos determinarem em assembleia com seus filiados as suas fontes de recursos.

Em discursos e entrevistas anteriores, Lula tem expressado os problemas que, em sua percepção, existem nas mudanças da legislação trabalhista em vigor em 2017. Em um encontro com sindicalistas no último dia 14, Lula afirmou não querer “voltar ao que era antes" e disse que a jornada intermitente faz “com que o trabalhador não tenha direito”. A jornada intermitente íntegra o modelo que passou a ser permitido após a reforma trabalhista. Nele o empregado pode ter carteira assinada como uma empresa, mas só trabalha quando é solicitado. Dependendo do número de convocações, o empregado pode receber um valor inferior ao piso de um salário mínimo.


Lula com sindicalistas.(Reprodução/ Instagram)


O petista também é contrário ao imposto sindical. "Não precisamos recriar imposto sindical, trabalhador não gosta de imposto sindical, o que a gente quer é ter apenas um artigo na lei dizendo que as finanças dos sindicatos serão decididas em assembleias livre", expressou Lula, ao discursar em um encontro com sindicalistas, em São Paulo.

No que se refere aos trabalhadores que fazem entregas e transporte de passageiros por aplicativo, Lula tem defendido que a busca por direitos dessa categoria seja inspirada nas mudanças implantadas na Espanha. A nova legislação espanhola estabelece que os trabalhadores terão acesso a detalhes do funcionamento do algoritmo que seleciona as viagens e entregas. Aqui, no Brasil, os trabalhadores de aplicativos não estão sujeitos às leis trabalhistas.

Foto Destaque: Lula. Reprodução/Instagram

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