Saúde

Levantamento da OMS mostra aumento de casos da doença de Parkinson no mundo

Ocorrência da doença de Parkinson dobrou nos últimos 25 anos de acordo com relatório da OMS, tratamento também é dificultado em países de baixa e média renda.

14 Jun 2022 - 22h40 | Atualizado em 14 Jun 2022 - 22h40
Levantamento da OMS mostra aumento de casos da doença de Parkinson no mundo Lorena Bueri

As mortes e sequelas causadas pela doença de parkinson estão aumentando no mundo em comparação com outros distúrbios neurológicos, é o que indica novo relatório da OMS  - Organização Mundial da Saúde, publicado nesta terça-feira (14), nos últimos 25 anos a ocorrência da doença dobrou de acordo com estimativas que revelaram que mais de 8,5 milhões de pessoas possuem a doença no mundo.

Doença de parkinson

Parkinson é uma doença neurológica que afeta os movimentos e locomoção do portador, causando comumente tremores, desequilíbrio e lentidão.

A doença ocorre devido a uma degeneração de células cerebrais responsáveis pela produção de dopamina - neurotransmissor responsável pela condução de correntes nervosas no corpo, a redução do hormônio acarreta diversos problemas à saúde.

O diagnóstico é realizado baseando-se no histórico clínico do paciente e em um exame neurológico, no entanto, não há exame específico para seu diagnóstico, tratamento eficaz que impeça totalmente sua progressão, ou medicação preventiva.


Sintomas da doença de parkinson (Foto: Reprodução/ Infoescola)


Dados inconsistentes

Apesar do levantamento da OMS apontar o crescimento dos casos da doença de Parkinson no mundo, os dados ainda não são totalmente precisos, principalmente em países de baixa e média renda, o que pode significar que, os dados apresentados pela estimativa possam ser muito maiores.

Outra dificuldade no levantamento da incidência da doença reside nas diferentes percepções sobre o Parkinson, os sintomas são comumente associados a impactos normais do envelhecimento e não são devidamente diagnosticados.

A OMS ressalta também que, apesar de a doença afetar todos os pacientes, há uma enorme desigualdade na disposição de recursos para o tratamento correto da doença, essa defasagem ocorre principalmente em países mais carentes, de baixa ou média renda.

A falta de profissionais também prejudica o diagnóstico da doença, de acordo com o Atlas de Neurologia da OMS existem apenas 0,03 médicos neurologistas a cada 100 mil habitantes em países pobres, em contraponto, em países de alta renda a proporção é de 4,47 a cada 100 mil habitantes, uma discrepância alta evidenciando as desigualdades sociais.

 

Foto Destaque: Idoso com Parkinson. Reprodução/ Jornal de Brasília.

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