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Justiça manda Polícia Civil completar investigação sobre o assassinato do tesoureiro do PT

O juiz Gustavo Germano, da 3º Vara Criminal de Foz do Iguaçu, determinou que o inquérito voltasse para a polícia, para que houvesse a finalização da investigação, visto que a mesma tinha sido encerrada com cinco dias de antecedência

20 Jul 2022 - 12h30 | Atualizado em 20 Jul 2022 - 12h30
Justiça manda Polícia Civil completar investigação sobre o assassinato do tesoureiro do PT Lorena Bueri

A Justiça do Paraná determinou o retorno à Polícia Civil do inquérito que apura a morte do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, assassinado pelo policial penal federal Jorge Guaranho. A decisão veio do juíz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3º Vara Criminal de Foz do Iguaçu, nesta segunda-feira, dia 18.

Essa investigação foi finalizada na semana passada, em apenas cinco dias, antes da finalização da perícia do celular, pertencente ao assassino, apreendido. Assim, a corporação concluiu que não houve indícios de crime de ódio por motivação política.

Após pedidos da família da vítima e do Ministério Público do Paraná (MP-PR), o magistério determinou à polícia o cumprimento de novas diligências. Pois, além da investigação ter terminado antes da perícia do celular, também não foram considerados os resultados de exames de confronto balístico e a perícia do carro do assassino e nem que a reconstituição no local do crime fosse feita.


      Marcelo Arruda em sua festa de aniversário. (Foto: Reprodução/Instagram)


Também não foram divulgados a conclusão dos laudos periciais de leitura labial, através das câmeras de seguranças presentes no local da festa, já que a requisição foi feita no dia anterior ao fechamento precoce do caso. 

O promotor responsável pelo caso, Thiago Lisboa, aponta também a necessidade de analisar as imagens de câmeras de segurança presentes durante o trajeto percorrido por Guaranho, no dia do ocorrido.

Razoável seja diligenciado junto ao comércio, residências e vias públicas em que teria transitado o agressor, quando sai da ASSEMIB em direção à ARESF” disse Lisboa.

Segundo disse o advogado de Marcelo Arruda, Daniel Godoy, para o UOL, a decisão judicial mostra “a insuficiência do inquérito”. Ele diz que a finalização apressada da investigação está provada, pois caso não fosse os requerimentos não teriam sido atendidos, ainda que parcialmente.

A Polícia Civil afirmou em uma nota, publicada nesta terça-feira, dia 19, que “irá cumprir as diligências rapidamente”, e mais tarde, no mesmo dia, afirmou ter ouvido mais três testemunhas do crime. 

Independente da nova data de fechamento do inquérito, o Ministério Público marcou uma coletiva de imprensa para esta quarta-feira, dia 20, onde devem falar sobre a denúncia do caso.

Foto Destaque: Marcelo Arruda como guarda municipal. Reprodução/Redes Sociais

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