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Justiça italiana pedirá extradição de Robinho, condenado por violência sexual

Justiça do país europeu prepara trâmites para pedido de extradição de Robinho para a Itália; jogador teve a sua condenação por estupro confirmada em 19 de janeiro deste ano.

31 Jan 2022 - 20h45 | Atualizado em 31 Jan 2022 - 20h45
Justiça italiana pedirá extradição de Robinho, condenado por violência sexual Lorena Bueri

A Procuradoria de Milão registrou nessa segunda-feira (31), o pedido de execução de pena contra os brasileiros Robson de Souza (Robinho) e Ricardo Falco, condenados, em 19 de janeiro de 2022, a nove anos de prisão por violência sexual em grupo.

Este é o primeiro passo para o pedido de extradição junto a um mandado de prisão internacional que devem ser apresentados em breve. A Constituição Federal de 1988 não permite que brasileiros natos sejam extraditados, porém com o pedido internacional de prisão, Robinho e o amigo podem ser detidos caso viajem para fora do país. A Itália também pode solicitar ao governo brasileiro a aplicação da pena em uma penitenciária do Brasil, mas o código penal limita a homologação de sentença estrangeira.

De acordo com o jornal Corriere Della Sera, após a coleta de documentos que comprovam a identidade dos dois condenados, será iniciada a fase de execução, eviando ao Ministério da Justiça o pedido de extradição, aonde será encaminhado às autoridades brasileiras, e a expedição do mandado de extradição.


Robinho quando jogava pelo Milan, clube italiano. (Foto:Reprodução/AC Milan)


Relembre as acusações

O jogador Robinho e seu amigo Falco são acusados de abusar sexualmente de uma mulher albanesa em uma boate em Milão, na Itália, em janeiro de 2013. A vítima alega ter sido embriagada e violentada por seis homens.

Os dois brasileiros afirmam que a relação foi consensual e não se tratou de um estupro. Robinho não esteve presente em nenhuma audiência desde que o caso foi aberto, em 2016, e a sentença de primeira instância foi anunciada em 2017. Em outubro de 2020, o jogador teve seu retorno anunciado pelo Santos, mas após protestos da torcida e de toda a sociedade, incluindo celebridades em suas redes sociais, o clube paulista suspendeu e logo após encerrou o contrato com o jogador. No mesmo mês, foi divulgado pela TV Globo trechos de uma conversa de Robinho com amigos, onde eles debochavam da vítima do crime em questão.

Dois meses depois, em dezembro, os dois acusados foram condenada em segunda instância, na corte de Apelação de Milão. A juíza Francesca Vitale, que estava à frente do julgamento, disse que "a vítima foi humilhada e usada pelo jogador e seus amigos para satisfazer seus instintos sexuais".

Agora, em Janeiro de 2022, com a condenação na terceira e última instância, não restam mais recursos para os acusados. Quanto aos outros quatro homens envolvidos, o processo está suspenso até o momento, mas pode ser reaberto após a decisão da justiça italiana.

 


Foto destaque: Robinho pelo Milan. Reprodução/Reuters/Tony Gentile

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