Celebridades

Jojo Todynho: Hoje sou rica, mas o dinheiro não mudou quem eu sou

Jojo Todynho relata que ataques racistas e gordofóbicos aumentaram após a fama e fala sobre aulas de letramento racial para inspirar outras mulheres.

20 Nov 2022 - 11h05 | Atualizado em 20 Nov 2022 - 11h05
Jojo Todynho: Hoje sou rica, mas o dinheiro não mudou quem eu sou Lorena Bueri

Jojo Todynho, mais uma vez fez a alegria dos sites de fofoca. Recentemente, ela virou notícia ao compartilhar em suas redes sociais um vídeo onde ela foi pessoalmente tirar satisfações com uma vizinha de sua avó que fez um post definindo-a como “gorda ridícula”.


Foto: Reprodução: A Gazeta


Jojo Todynho ficou conhecida pelo seu jeito “sincerão” e espontaneidade.

Em 2020, Jojo se tornou a queridinha do público e levou para casa o prêmio de 1,5 milhão do programa A Fazenda 12 da TV Record.

E agora como contratada da Globo, a cantora irá  comandar junto ao apresentador Alex Escobar, do ex-jogador Fred e do humorista Marcelo Adnet a atração Central da Copa que será exibido a partir desta segunda-feira (21).

Eu falo a linguagem do povo, então vou trazer essa coisa da rua, as dúvidas das pessoas para o programa", afirmou ela.

 

Jojo relata que após a fama os ataques racistas e gordofóbicos aumentaram: "Antes eu era anônima, e não passava por essas coisas” diz.

Mas eu passo de cabeça erguida porque isso diz mais sobre quem faz do que sobre mim”, completou.

Para ela, ser uma figura pública, não significa que as pessoas podem atacá-la nas redes sociais. “Você não gostar de mim, isso é um direito seu. Agora, se eu não te faltei com respeito, por que você vai tecer palavras preconceituosas contra mim? Só porque eu sou famosa, eu tenho que ser chacota dos outros? ”, questiona.

 

A cantora que acumula 24 milhões de seguidores no Instagram, afirma ter consciência do quanto pode influenciar as pessoas. Jojo contou que está fazendo aulas de letramento racial.

“Como uma mulher preta, eu tenho que ter embasamento e propriedade para falar para outras mulheres da favela que, de alguma forma, podem me ver como uma inspiração de como elas podem chegar lá”, explicou.

Nós infelizmente vivemos numa sociedade preconceituosa e racista. Eu preciso estudar porque eu não posso dar a oportunidade de alguém me corrigir quando e estiver falando sobre o meu povo, sobre a minha origem”, completou.

 

Foto Destaque: Folha UOL

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