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Indústria de artigos de luxo deve render R$ 7,8 trilhões em 2022

Segundo o estudo da consultoria Bain & Company, a estimativa de crescimento da área de artigos luxuosos deve continuar crescendo, com evolução em 95% das marcas.

21 Nov 2022 - 19h30 | Atualizado em 21 Nov 2022 - 19h30
Indústria de artigos de luxo deve render R$ 7,8 trilhões em 2022 Lorena Bueri

A indústria global de artigos luxuosos tem uma boa estimativa de faturamento neste ano, e deve alcançar um valor de mercado em receitas de vendas próximo à €1,4 trilhão, ou cerca de R$ 7,8 trilhões convertendo para a moeda brasileira, segundo o levantamento da consultoria Bain & Company.

A quantia milionária evidencia um crescimento de 21% nas taxas de câmbio atuais em relação ao ano de 2021, contrapondo uma crise econômica que assola o mundo neste ano. Aliás, apenas o segmento de bens de luxo pessoais deve ter um salto de vendas em 22%, avançando de €288 bilhões (R$ 1,6 trilhão) do último ano para €353 bilhões (R$ 1,9 trilhão) em 2022.


O segmento de bens de luxo pessoais acompanham o crescimento da indústria. (Foto: Reprodução/ Twitter)


De acordo com o relatório da Bain & Company, a estimativa é que o segmento de artigos de luxo para uso pessoal fature entre €540 bilhões (R$ 3 trilhões) e €580 bilhões (R$ 3,2 trilhões) até 2030. Somando todos os valores, a expectativa é que ocorra uma valorização de 60% ou mais nesta área. 

Em 2025, a estimativa é de que tenha cerca de 2,5 bilhões de pessoas da geração Alpha no mundo, sendo esse o público-alvo das empresas de artigos de luxo nos próximos anos. Tal linhagem é quem sucede a geração Z, sendo composta por pessoas nascidas entre 2010 e 2025, que geralmente costumam ser filhos dos millenials (1981-1996). A indústria do mercado luxuoso mira nesse grupo pois eles serão os primeiros a nascerem no cenário completamente digital. 


Louis Vuitton é uma das maiores marcas de luxo do mercado. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Claudia D'Arpizio, principal responsável pelo estudo da Bain, comentou sobre o futuro da indústria. "A nouvelle vague (nova onda) do mercado de bens de luxo exigirá evolução em meio à disrupção, adaptação em meio à incerteza e expansão da criatividade em todos os fundamentos – tudo isso enquanto novas tendências e conceitos se desenvolvem", contou a autora.

Após um crescimento sem precedentes no ano passado, a lucratividade diminuiu ligeiramente em 2022, segundo o levantamento. Entretanto, a Bain & Company "prevê uma expansão adicional nas vendas e no valor de mercado de bens de luxo ao longo do próximo ano e década", diz o relatório. A consultoria destacou também, que os principais players seguem investindo no crescimento futuro, mesmo com o aumento das inflações e dos custos.

Foto destaque: Uma das maiores grifes do mundo, Gucci deve acompanhar o crescimento do mercado de luxo. Reprodução/ Twitter.

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