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Imunidade causada pela infecção por Covid-19 permanece alta por quase um ano, diz estudo

Os dados reunidos em pesquisa da revista The Lancet apontam similaridade entre a proteção gerada pela infecção natural e a imunidade proporcionada pelas vacinas

21 Fev 2023 - 14h40 | Atualizado em 21 Fev 2023 - 14h40
Imunidade causada pela infecção por Covid-19 permanece alta por quase um ano, diz estudo Lorena Bueri

Um estudo publicado na revista científica The Lancet revela que a imunidade gerada pela infecção natural por Covid-19 permanece alta por quase um ano. A análise aponta um risco 88% menor de hospitalização ou de morte por coronavírus durante pelo menos 10 meses, em relação a quem não teve a infecção.

Os dados da pesquisa ainda sugerem que o nível e a duração da proteção proporcionada pela infecção natural contra a doença sintomática, a doença grave e a reinfecção são no mínimo equivalentes aos fornecidos por duas doses das vacinas de RNA mensageiro, como o imunizante da Pfizer, considerando a cepa original do coronavírus e as variantes Alfa, Delta e BA.1 da Ômicron.

Apesar das novas informações acerca da eficiência da imunização natural ao Covid-19, a coautora do estudo e pesquisadora do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde, na Escola de Medicina da Universidade de Washington, Caroline Stein, ressalta a importância da vacinação.

As vacinas continuam a ser importantes para todos, a fim de proteger as populações de alto risco, como aqueles com mais de 60 anos de idade e aqueles com comorbidades. Isso também inclui populações que não foram infectadas anteriormente e grupos não vacinados, bem como aqueles que foram infectados ou receberam sua última dose de vacina há mais de seis meses”, afirma. “Os tomadores de decisão devem levar em consideração a imunidade natural e o status de vacinação para obter uma imagem completa do perfil de imunidade de um indivíduo”.


As vacinas das farmacêuticas Moderna e Pfizer contra o Covid-19 usam a tecnologia de RNA mensageiro (Foto: Reprodução/Pexels.com)


Para alcançar os resultados publicados, os cientistas revisaram e realizaram uma meta-análise de estudos anteriores que comparam a redução do risco de contrair o coronavírus entre pessoas não vacinadas contra uma reinfecção e indivíduos não vacinados sem uma infecção anterior ao período de setembro de 2022. Ao todo, a pesquisa reuniu 65 estudos de 19 países.

A análise dos dados estimou que a imunidade contra a reinfecção de uma variante pré-Ômicron caiu de 85% em um mês para cerca de 79% em 10 meses. Já a proteção de uma infecção de variante pré-Ômicron contra a reinfecção pela Ômicron BA.1 caiu de 74% para 36%, dentro do mesmo período. 

Em relação à doença grave, incluindo hospitalização e morte, a análise revelou que a imunidade permaneceu acima de 87% ao longo de 10 meses, tanto para a cepa original da Covid-19 quanto para as variantes Alfa, Delta e a Ômicron BA.1.

Foto Destaque: Reprodução/Pexels.com

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