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Imprensa internacional repercute morte do congolês no Rio

Anistia Internacional pede investigação transparente para apurar morte de congolês morto em quiosque no Rio. Jornal americano classifica como um ato xenofóbico

02 Fev 2022 - 14h07 | Atualizado em 02 Fev 2022 - 14h07
Imprensa internacional repercute morte do congolês no Rio Lorena Bueri

O assassinato do imigrante congolês Moise Kabagambe, no Quiosque Tropicália, situado na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no dia 24 de janeiro, foi noticiado em diversos veículos internacionais. O jovem que residia no Brasil desde 2011, teve as mãos e os pés amarrados e foi espancado até a morte.

O jornal americano “Washington Post” chamou a atenção para as possíveis relações do crime com questões raciais e xenofóbicas. “Mesmo em um país acostumado a espasmos aleatórios de extrema violência, a suposta selvageria do espancamento deixou muitos brasileiros chocados e sem respostas".

O jornal português “O Observador” destacou a campanha #JustiçaParaMoïse, que pede a punição dos envolvidos na morte do imigrante do Congo.

O jornal francês “Le Figaro” enfatizou que a morte do imigrante “provocou indignação no Brasil” e citou os famosos que homenagearam Moise, entre eles o ex ministro da cultura e cantor Gilberto Gil.

No Congo, o site “Congo L’ Interview” também repercutiu o caso, com a manchete: “Brasil: um jovem congolês é espancado até a morte no oeste do Rio de Janeiro”. O site “Electionnet”, destacou o protesto da família do jovem, que demanda explicações.


Artes pedem justiça para Moïse Mugenyi Kabagambe, congolês morto em quiosque na Barra. Trabalhos são de Dinelli (à esquerda) e de Cristiano Siqueira (Foto: Reprodução/Jornal Extra)


A família do imigrante vem assegurando que o dono do Quiosque Tropicália lhe devia dinheiro, referente a duas diárias de trabalho, no valor de R$ 200,00, as quais não teriam sido devidamente acertadas. Na noite em que foi morto, o congolês teria ido até o local para tentar resolver a situação, informação que chegou a ser confirmada pelo jornal “O GLOBO”. A Polícia Civil, afirma que só vai se aprofundar sobre as possíveis motivações do crime na fase de conclusão do inquérito.

Nesta terça feira (01/02), a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP) que já havia cassado a licença do Quiosque Tropicália, cassou agora a licença do Quiosque Biruta, que funciona ao lado, dividindo a mesma estrutura. Três suspeitos já foram presos.

Foto Destaque: Moise Kabagambe, congolês morto em quiosque no Rio/ G1

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