A última grande dor de cabeça enfrentada por investidores no mundo inteiro — que é o impasse sobre o teto da dívida pública dos EUA — nem mesmo se deu ao trabalho de deixar o palco antes de que um novo problema surgisse para os que apostam no mercado de ações.
Os termos necessários para que o acordo firmado neste fim de semana seja aprovado ainda está em plena discussão no Congresso dos Estados Unidos, sem resolução aparente entre os republicanos e democratas, mas a Wall Street já está enfrentando outra crise, e desta vez no mercado de commodities.
Extração de petróleo na Árabia Saudita (Reprodução/Getty Images)
A queda da demanda chinesa anda causando enormes preocupações aos analistas e investidores, mas não é apenas isso, dois países gigantes na produção de petróleo se juntaram à uma disputa que parece já se alongar através das gerações e não é preciso escutar por muito tempo antes de se começar a ouvir rumores sobre um aparente impasse entre Arábia Saudita e a Rússia.
O reino de Al Saud já avisou aos que andam esperançosos para uma possível queda no preço do petróleo para tomarem cuidado, algo que pode indicar a intenção de pressionar a cotação da commodity no mercado, enquanto a Rússia por outro lado não está disposta a reduzir a produção.
E apesar do recente ânimo no setor tecnológico causado pela emergente tecnologia de inteligência artificial, cada vez mais popular no mercado de desenvolvimento, tenha ajudado a segurar os preços, houve uma queda de mais de 4% na cotação do barril, que contaminou os negócios petrolíficos ao redor do globo.
Outra commodity que anda apresentando um desempenho abaixo do esperado é a dos metais, considerando que a Ibovespa encerrou a quarta-feira (30) numa queda de 1,24% com 108.967 pontos. O dólar à vista, por outro lado, subiu 0,60%, chegando a R$ 5,0423, que é seu maior valor em mais de um mês.
Foto destaque: Operador trabalhando na bolsa de valores de Nova York (Reprodução/Reuters)