Um cenário polêmico ainda envolve a possibilidade de caminhoneiros paralisarem suas atividades. Iniciada em 1° de novembro a greve dos profissionais tem uma pequena mobilização nas últimas 24 horas. Apesar do governo federal ter obtido na Justiça 29 liminares em 20 estados brasileiros que previam multas e punições a quem bloqueasse vias a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) tentou derrubar essas proibições, mas o pedido foi rejeitado pelo STF, em decisão da ministra Cármen Lúcia.
O boletim mais recentes do Ministério da Infraestrutura (Minfra), divulgado à imprensa, foi emitido às 8 horas desta terça-feira, 02, comunicando que continuam sem nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total nas rodovias federais e pontos logísticos estratégicos do País. Apesar do relatório do Minfra que tem como base informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública por meio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), caminhoneiros autônomos aguardam uma eventual reversão das liminares judiciais que proíbem interdições e bloqueios entradas para retornarem com a paralisação nas rodovias.
De acordo com informações de alguns representantes aos veículos de comunicação nacional, a interrupção das atividades ficou concentrada na categoria dos autônomos, sem adesão dos celetistas e empresas transportadoras, con representantes.
Caminhoneiros nas estradas. Foto: Reprodução/ Pixabay
Segundo o Ministério, em Barra Mansa, dos cerca de 40 manifestantes aglomerados na noite da véspera do feriado, no km 276 da BR-116/RJ (Rodivia Presidente Dutra), pouco e permanecem no local. A PRF interveio e retirou o grupo após cerca de 30 minutos do ato. Apesar deste impasse, no momento, a rodovia está sem bloqueio e sem abordagem a caminhoneiros que seguem viagem. Já no Porto de Santos, a pasta afirmou que "diminuiu consideravelmente" o número de manifestantes. A Polícia Militar de São Paulo e a Guarda Portuária ainda seguem oferecendo escolta para garantir a melhor segurança do fluxo de caminhões que acessa o porto.
Tendo em vista que em 2021, o combustível já acumula alta de 65% e logo a gasolina subiu ainda mais, 73%, as reivindicações são principalmente contra a Política de Preços de Paridade de Importação da Petrobras e o consequente aumento nos preços do diesel.
Determinação de multa em São Paulo
Uma multa diária de R$ 10 mil para pessoa física e R$ 100 mil para pessoa jurídica que desrespeitar a decisão, foi concedida em São Paulo, em uma das liminares contra os bloqueios nas estradas. A decisão foi do juiz Paulo Alberto Sarno. Com a decisão do STF relatada por Cármen Lúcia, os bloqueios nas vias seguem proibidos, porém líderes ainda citam em suas redes sociais, no início desta terça (02), que a categoria está de greve, mesmo sem bloqueios.
Foto: Estradas sem interdições. Reprodução/Pixabay
