Saúde

Ginecologista lista 5 bons hábitos para melhorar a saúde íntima feminina

Entre os principais sintomas de desequilíbrio, estão as vulvovaginites, infecções da vulva (parte externa da vagina) e da cavidade vaginal

08 Dez 2022 - 10h35 | Atualizado em 08 Dez 2022 - 10h35
Ginecologista lista 5 bons hábitos para melhorar a saúde íntima feminina Lorena Bueri

A saúde íntima feminina depende de muitos fatores, entre eles, o equilíbrio da flora vaginal. Mas afinal, o que isso significa? A ginecologista Fabiana Bernardi explicou em uma live realizada pela AMCR (Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil), no início de outubro.

“A vagina é um órgão que possui um ecossistema dinâmico e complexo, com mais de 200 tipos de bactérias residentes na secreção vaginal”, disse ela. A flora vaginal normal é composta principalmente por bactérias do tipo lactobacillus. “Quando ocorre um desequilíbrio dela, basicamente, é porque houve uma diminuição considerável do número de lactobacilos. As principais causas dessa diminuição são situações como estresse, alguma infecção sistêmica, uso de medicamentos como corticóides, antibióticos e diminuição da imunidade”, explica a médica. 

Entre os principais sintomas de desequilíbrio, estão as vulvovaginites, infecções da vulva (parte externa da vagina) e da cavidade vaginal, normalmente percebidas pelo corrimento de odor desagradável, prurido e desconforto nas relações sexuais. “A preservação do equilíbrio da flora vaginal é importante para manter a nossa saúde em ordem”, diz Dra. Fabiana.

A médica listou cinco bons hábitos para manter a saúde íntima em dia. Confira!
 

1 - Evitar fumar e beber álcool

O cigarro abriga quase 5 mil substâncias consideradas tóxicas. Segunda a médica, é sabido que algumas delas causam alterações na população de bactérias saudáveis dentro do organismo da mulher. “Estudos mostram que o tabagismo está associado tanto ao diagnóstico de vaginose bacteriana quanto a uma microbiota vaginal sem Lactobacillus spp, que tem ação protetora”. Portanto, a primeira dica da médica é se manter longe do cigarro, e também da bebida alcoólica.

2 - Dormir sem calcinha

Essa é uma dica simples e que funciona muito bem. A calcinha, além de apertar e reduzir a vascularização da vulva, aumenta o suor - o que é ruim para os lactobacilos da região. Por isso, aproveite o período do sono para ficar livre da peça.

3 - Realizar uma ducha depois de evacuar

Seja com o uso de uma ducha ou de um bidê, é fundamental fazer uma higiene com água e sabão depois de evacuar porque no intestino existem bactérias diferentes da vagina. Caso elas permaneçam ali, podem ser espalhadas e causar infecções urinárias e também vaginais.

Mas a médica alerta que a limpeza não deve ser realizada dentro da vagina. “Este tipo de limpeza é desnecessária porque remove a camada de gordura e também a secreção fisiológica que é natural da mulher e está ali para protegê-la”, avisa a especialista.

4 - Cuidado com as relações sexuais anais e vaginais combinadas

O ideal é praticar ambos com camisinha, para que as bactérias do intestino não sejam transmitidas para a região vaginal. Sempre, priorizar a relação vaginal e depois a anal, nunca o contrário. “Esse cuidado evita infecções urinárias e vaginais”.

5 - Reduza ao máximo o número de parceiros sexuais

Ao manter relações sexuais com vários parceiros, a mulher se expõe a muitos tipos de secreções e bactérias. “Seu corpo pode não estar preparado para lidar com tantos micro-organismos, sua imunidade pode cair e há risco da flora vaginal ficar comprometida”, finaliza a médica.

Foto Destaque: Reprodução

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