Notícias

George W. Bush foi ajudado por juíza nas eleições de 2000

Documentos encontrados recentemente entre os memorandos do falecido juiz John Paul Stevens, revelam que a vitória de George W. Bush nas eleições dos anos 2000, foi influenciada pela juíza Sandra Day O’Connor.

04 Mai 2023 - 17h30 | Atualizado em 04 Mai 2023 - 17h30
George W. Bush foi ajudado por juíza nas eleições de 2000 Lorena Bueri

Alguns documentos encontrados recentemente nos arquivos do falecido juiz John Paul Stevens trouxeram uma informação inédita em relação ao resultado das eleições presidenciais de 2000, nos EUA. Segundo os registros divulgados na terça-feira (2), a juíza Sandra Day O’Connor elaborou a estrutura inicial que resultou na vitória de George W. Bush sobre Al Gore.  


Então presidente dos EUA, George W. Bush, faz pronunciamento em porta-aviões em 2003 (Foto: reprodução/REUTERS/Larry Downing)


Os memorandos, além de trazer uma nova versão dos fatos, mostram também a tensão entre os nove ministros convocados para decidir em um curto prazo, uma eleição presidencial. A assistência dada por O’Connor, que na época estava no centro ideológico da corte, não foi de todo uma surpresa, a juíza era conhecida por tentar sair antes das deliberações e seu memorando circulou entre seus colegas antes mesmo de suas considerações orais.

A decisão final de 5 a 4 sobre Bush vs. Gore encerrou as recontagens para os eleitores decisivos da Flórida e concedeu assim, a vitória para o até então governador do Texas, George W. Bush. Os 5 juízes conservadores ( O’Connor, Kennedy, Rehnquist, Antonin Scalia e Clarence Thomas), estavam do lado de Bush. Os quatro juízes liberais (Stevens, David, Souter, Ruth Bader Ginsburg e Stephen Breyer) permaneceram ao lado de Gore e se opuseram furiosamente.


Al Gore ex-vice-presidente dos EUA, disputou as eleições de 2000 contra George W. Bush (Foto: Reprodução/Reuters)


A disputa no tribunal retratou as sérias divisões no condado após uma eleição que permaneceu muito acirrada por semanas, e ainda aterroriza as disputas presidenciais. A decisão permaneceu como uma das maiores ameaças à imparcialidade do tribunal, talvez se equipare apenas à recente decisão do tribunal em junho do ano passado, de reverter quase meio século de direitos ao aborto.

Os argumentos de O’Connor e Kenedy forçaram Rehnquist a deixar seu esforço para redigir a opinião principal. Estava claro que assim como nos outros estados igualmente divididos, o vencedor final dos 25 votos do colégio eleitoral da Flórida, seria o novo presidente.

Em 12 de dezembro, a Suprema Corte decidiu encerrar a contagem declarando a necessidade de atender à garantia de igual proteção da lei, considerando que a recontagem na Flórida variava muito. O’Connor iniciou a base para esse resultado em seu memorando de 10 de dezembro.

Em 2013 O’Connor revelou que não tinha certeza se o tribunal deveria ter intervindo: “Ele pegou o caso e decidiu em um momento em que ainda era uma grande questão eleitoral. Talvez o tribunal devesse ter dito: ‘não vamos aceitar, adeus’”, disse a juíza.

O’Connor deixou seu cargo em janeiro de 2006 ao se aposentar para cuidar de seu marido diagnosticado com Alzheimer. Em 2018 ela revelou que também havia sido diagnosticada com a doença. No auge dos seus 93 anos, a juíza mora atualmente no Arizona.

 

Foto destaque: Casa Branca, em Washington. Reprodução/CNN Brasil

Lorena Bueri CEO, Lorena Bueri, madrinha perola negra lorena bueri, lorena power couple, lorena bueri paparazzi, Lorena R7, Lorena Bueri Revista Sexy, Lorena A Fazenda, Lorena afazenda, lorena bueri sensual, lorena gata do paulistão, lorena bueri gata do paulistão, lorena sexy, diego cristo, diego a fazenda, diego cristo afazendo