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Fugir do trânsito pelo céu está cada vez mais próximo de se tornar realidade

Os Drones Tripulados foram nomeados eVTOL, sigla em inglês para veículo elétrico de pouso e decolagem verticais. A tecnologia que simboliza um futuro distante está bem mais próxima do presente.

23 Mai 2022 - 16h00 | Atualizado em 23 Mai 2022 - 16h00
Fugir do trânsito pelo céu está cada vez mais próximo de se tornar realidade Lorena Bueri

O sonho de não precisar pegar trânsito nas grandes cidades está cada vez mais próximo de se tornar realidade. Os drones tripulados existem e decolam até de um vertiporto: um aeroporto vertical.

 

Já existe inclusive uma corrida: 600 empresas do mundo inteiro tentando criar veículos que têm hélices, mas não são helicópteros, têm asas, mas não são aviões e, também, não são carros voadores (já que não necessariamente têm rodas para andar na estrada). Para leigos, parecem drones tripulados. A indústria prefere chamar de eVTOL, sigla em inglês para veículo elétrico de pouso e decolagem verticais. O eVTOL é uma aeronave que lembra um helicóptero, mas que faz menos barulho e usa mais hélices para voar.

 

Tem muito dinheiro sendo investido nessa tecnologia. Pelo menos cinco empresas foram buscar recursos no mercado financeiro. Uma delas, brasileira. A Eve Urban Air Mobility, empresa da Embraer, recebeu uma encomenda em outubro de 2021 para entregar até 100 unidades do eVTOL. As entregas estão programadas para começar em 2026. Há duas semanas, a empresa passou a vender ações na bolsa de Nova Iorque.


Nova era da mobiliddade. Foto: Divulgação

 


Para chegar até o momento atual, a pesquisa envolveu desde multinacionais até inventores de fundo de quintal. O Fantástico conheceu em 2016 Colin Furze, ex-encanador, sem educação formal em engenharia e inventor, que trabalha na garagem de sua casa, no interior da Inglaterra. Colin usou motores de parapente para criar uma bicicleta voadora, mas não conseguiu inventar um pouso seguro.

 

Já em 2017, o Fantástico fez um voo bem tranquilo na Holanda, onde o problema do carro-voador não era a segurança. A questão é que o Pal-V precisava de uma pista de pouso e decolagem.

 

O chamado “Jetson”, não; esse drone tripulado voa na vertical também. A decolagem pode ser da garagem, de qualquer lugar. O desenvolvedor explicou que oito propulsores tiram o drone do chão. Mas só precisaria de quatro motores - essa redundância serve para garantir o pouso em caso de pane.

 

O impacto nas cidades, principalmente dos pousos e decolagens desses veículos, é uma das grandes preocupações de todo mundo. O ruído talvez seja a maior barreira que essa classe de aeronaves vai ter que superar.

 

Para entender melhor o funcionamento dessas máquinas voadoras, o Fantástico foi até a fábrica do modelo que está sendo desenvolvido no Brasil. Em São José dos Campos, no interior de São Paulo, Vale do Paraíba, já é possível pilotar um eVTOL.

 

Muita coisa ainda está para ser resolvida, e as agências de aviação no mundo inteiro - entre elas a Anac - estão cooperando na criação de regras para que um voo de 15 minutos, longe do engarrafamento, seja tão seguro para quem estiver no ar quanto para quem andar pelo chão.

 

Foto destaque: Carro-voador cada vez mais próximo de se tornar real. Divulgação.

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