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Flávio Bolsonaro é questionado sobre joias durante voo

Flávio afirmou que o caso das joias é mais uma narrativa criadas contra seu pai e que todas elas são rapidamente desmitificadas e se comprova que não há nenhuma ilegalidade.

16 Mar 2023 - 19h49 | Atualizado em 16 Mar 2023 - 19h49
Flávio Bolsonaro é questionado sobre joias durante voo Lorena Bueri

Nesta quinta (16), viralizou um vídeo em que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é questionado pelo youtuber Leonel de Esquerda durante um voo. Flávio foi chamado de “Flávio Rachadinha” e foi perguntado sobre as joias transportadas da Arábia Saudita pelo Governo Bolsonaro.


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Flávio Bolsonaro é hostilizado durante voo. Vídeo: Reprodução/Instagram/@otempo


“E as joias que sua madrasta não conseguiu? As joias que a madrasta dele não conseguiu pegar de R$17 milhões. Vai devolver? O seu pai vai devolver? Vai devolver ao erário?” questiona o youtuber.

 

O senador afirmou recentemente que a situação das joias não irá atrasar o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Brasil. Bolsonaro se recusou a passar a faixa ao presidente Lula (PT) na posse, no dia 1° de janeiro e está na Flórida desde o final de 2022. “Acredito que não [vai adiar], porque mais uma vez todas as narrativas que são criadas contra o Jair Bolsonaro ou alguém do seu corpo político, elas são rapidamente desmitificadas e se comprova que não há nenhuma ilegalidade, por exemplo nessa questão das joias”, afirmou o parlamentar em entrevista à Jovem Pan News.

 

Joias da Arábia Saudita

O conjunto composto por colar, anel, relógio e brincos de diamante, estavam acompanhados com certificados de autenticidade da Chopard, marca de acessórios de luxo da Suíça. O jornal O Estado de São Paulo foi quem revelou a tentativa do ex-governo de trazer os objetos sem declará-los a Receita Federal. As peças possuem valores de R$16,5 milhões e seriam um presente do governo Saudita para a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro.

 

As peças foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Os acessórios estavam na mochila de um assessor do ex-ministro Bento Alburquerque da pasta Minas e Energia que compôs a comitiva do governo federal no Oriente Médio, em outubro de 2021.  A lei exige que bens acima de U$ 1.000 sejam declarados. Na situação, Bolsonaro teria que pagar a taxa de importação que corresponde a 50% do valor do produto e multa com valor de 25% do total do item apreendido, uma quantia total de 12 milhões.

 

Para a dispensa do pagamento do imposto era necessário afirmar que era um presente oficial para a o até então presidente e primeira dama, dessa maneira, as joias seriam destinadas ao patrimônio da União. De acordo com a Folha de São Paulo, o ex-chefe do Executivo tentou recupera as peças 8 vezes através do Itamaraty e colaboradores do Ministério de Minas e energias, mas sem sucesso.

 

Bolsonaro afirmou que está recebendo acusações de um presente que não pediu e nem recebeu e negou sobre a ilegalidade das peças, Michelle também disse que não tem conhecimento dos objetos. APF (Polícia Federal) teve acesso ao documento no dia 7 de março que aponta que o 2° pacote de joias está listado como acervo privado do ex-presidente, logo, Jair confirmou que a caixa estava listada como acervo pessoal.

 

 

Foto Destaque: Flávio Bolsonaro é questionado sobre conjunto de joias durante voo. Reprodução/UOL Notícias

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