Entidade internacional de atletismo divulgou nessa quinta (23), restrição de participação de atletas trans em competições femininas. Os critérios adotados pela World Athletics são científicos, com base no nível de testosterona plasmática, identificados nas atletas e que seguem o protocolo internacional, com índices de 2,5 nano moles, por litro. O DDS (Distúrbio de Desenvolvimento Sexual) é medido com tempo regular de 24 meses, de acordo com as novas regras, que dobraram as medidas das regras passadas.
As novas medidas instituídas seguem a tendência rígida da Federação internacional de natação. Anteriormente, a Federação atlética ainda considerava participação de atletas trans, caso fosse atingido os indícios mínimos reguladores de nano moles. Agora, nem com essa condição, as atletas poderiam competir ao nível de igualdade com as atletas mulheres. Segundo Coe, essa é uma condição que, no futuro, talvez possa ser revista, dado aos fatores novos da literatura médica, que trata o assunto. O dirigente disse que a Federação não quer transgredir direitos adquiridos e nem tirar possibilidades do público trans de exercer suas habilidades. Segundo o diretor, a entidade criará nos próximos meses um grupo de estudo, dirigido por uma pessoa trans, para ampliar as discussões e definições, sobre o assunto.
De acordo com a World Athletic as novas medidas que proíbe participação de atletas trans pode ser revista no futuro. (Foto: Reprodução/Muvuca Popular)
De acordo com o dirigente, as medidas são mais protetivas para as atletas mulheres, do que difundir a não inclusão às atletas trans. “Sir” Sebastian Newbold Coe tem título de Barão na Inglaterra, tem 67 anos e além de dirigente esportivo é político e ex campeão olímpico nas corridas, quando competia. Preside a Associação Internacional de Federações de Atletismo e a World Athletic há 8 anos. Em sua carreira como atleta, conquistou medalhas de ouro e prata, na década de 80, nas Olimpíadas da Rússia (ainda União Soviética) e dos Estados Unidos.
Foto Destaque: Entidade internacional de atletismo proíbe atletas trans em provas internacionais. Reprodução/R7