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Falsificadores de produtos de luxo crescem no Facebook e Instagram

Facebook e Instagram se tornam principais plataformas para as vendas de produtos falsificados e Meta procura intervir no crescimento contínuo dessas trocas durante o período de pandemia.

11 Fev 2022 - 11h50 | Atualizado em 11 Fev 2022 - 11h50
Falsificadores de produtos de luxo crescem no Facebook e Instagram Lorena Bueri

Facebook e Instagram se tornaram principais alvos como plataforma de negociação para falsificadores. A Meta (representante das duas redes virtuais) está desenvolvendo estratégias para evitar a propagação de produtos de luxo – como Gucci e Louis Vuitton – falsificados dentro de seus aplicativos.

“Facebook e Instagram são os principais mercados onde produtos falsificados são vendidos. Costumava ser o eBay há 10 anos e a Amazon há cinco anos”, pontua Benedict Hamilton, diretor da Kroll (empresa que trabalha na identificação de produtos falsificados e contrabandeados). De acordo com a pesquisa do Ghost Data, foi revelado que falsificadores estão comercializando marcas de luxo, entre elas estão Gucci, Chanel, Prada, Fendi e Louis Vuitton.

É estimada mais de 26 mil contas de falsificadores ativas no portal do Facebook e mais de 20 mil no Instagram, registrando um aumento em relação ao ano anterior, mas não ultrapassando as 56 mil contas registradas no ano de 2019. No ano de 2021, cerca de 65% dessas contas foram identificadas na China, 14% na Rússia e 7,5% na Turquia.

Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a comercialização de produtos falsificados pelo mundo acumulou um montante de 464 bilhões de dólares no ano de 2019, e “uma explosão no comércio eletrônico” gerou o crescimento abrupto na venda desses produtos pela internet. Ainda dentro dos parâmetros das pesquisas realizadas, a pandemia se demonstrou aliada do sistema de fraude, e nem mesmo a legislação dos Estados Unidos e União Europeia foram capazes de combater.


Facebook é usado como plataforma de vendas de produtos falsos (Foto: Reprodução/ Getty Images)


No ano passado foram retiradas diversas postagens geradas por estes falsificadores pelas empresas Gucci, Chanel e Prada, porém, não quiseram comentar sobre os serviços da Meta em relação ao combate de tais produtos. Somente LVMH (representante da Louis Vuitton e Fendi) gastou 33 milhões de dólares contra a disseminação de produtos falsificados em 2020. Ainda em um relatório recentemente publicado pelo Facebook, foram removidos cerca de 1,7 milhão de produtos falsificados de Janeiro a Junho de 2021 nas plataformas do Facebook e Instagram.

 

Foto Destaque: Meta busca combater a comercialização de produtos falsos em suas plataformas sociais. Reprodução/Getty Images.

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