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Fabio Galindo, mais um passo para a Future Carbon ser o ‘one-stop shop’ do carbono

Future Carbon vende US$ 3 milhões de ‘fluxo futuro’ de créditos de carbono e da mais um passo para ser o one-stop shop do carbono.

13 Set 2022 - 14h50 | Atualizado em 13 Set 2022 - 14h50
Fabio Galindo, mais um passo para a Future Carbon ser o ‘one-stop shop’ do carbono Lorena Bueri

Em operação inovadora, Carbon Streaming vai receber 5% da receita gerada por quatro projetos de desmatamento evitado. A Future Carbon, startup de desenvolvimento de projetos de créditos de carbono, fechou um contrato de financiamento de US$ 3 milhões com a canadense Carbon Streaming. Trata-se de uma modalidade inovadora que pode acelerar o desenvolvimento de um setor cuja demanda vem explodindo no mundo todo e que pode ter no Brasil um dos grandes vendedores.


A ideia da Carbon Streaming é apoiar os desenvolvedores pagando hoje por créditos que serão gerados no futuro. Algumas companhias já fazem isso hoje, diretamente ou por intermédio de terceiros, para garantir acesso a créditos que usarão para compensar suas emissões de gases de efeito estufa.

A operação com a companhia canadense, porém, é um pouco diferente, pois não se trata de uma venda de participação nos projetos nem de dívida. Em troca dos US$ 3 milhões, a Future Carbon vai devolver 5% da receita gerada pela venda dos ativos ambientais obtidos em quatro projetos de desmatamento evitado. O pagamento será realizado ao longo de 30 anos, começando em 2023. A Carbon Streaming vai ajudar na negociação dos créditos.


Os projetos ficam em Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia e devem gerar 17 milhões de créditos de carbono. Cada unidade corresponde a uma tonelada de CO2 que deixou de ser lançada na atmosfera.
A Future Carbon ainda não pode revelar os nomes dos projetos, pois eles estão em fase de registro na Verra, entidade internacional que estabelece padrões técnicos e cuida do “livro contábil” dos créditos, dando baixa naqueles já utilizados.
Para a Future Carbon, o modelo é interessante por dois motivos, O primeiro é abrir mais uma possibilidade de arquitetura financeira para acelerar o crescimento do setor.


 Fabio Galindo, CEO Future Carbon. (Foto: Reprodução/Divulgação)


O segundo é o modelo, que não envolve equity ou endividamento. “Não estamos diluindo o capital da empresa ou negociando compra de terras, Isso representa uma pequena porcentagem da nossa receita de créditos de carbono, o que significa que ainda temos muito capital para alavancar e escalar projetos.

Fluxo de créditos

O nome da companhia canadense está relacionado ao seu modelo de negócios: antecipar os recursos e receber de volta um fluxo constante, ou stream, de receitas.

Além dos quatro incluídos no acordo com a Future Carbon, a Carbon Streaming tem contratados créditos de pelo menos dez outros projetos, localizados em países como Estados Unidos, Indonésia e República Democrática do Congo, entre outros.

A empresa, que tem ações nas bolsas de valores de Toronto e Frankfurt, também fez um investimento de US$ 500 mil em um projeto de menor porte no Cerrado, que vai gerar 100 mil créditos, e é desenvolvido pela Ecosystem Regeneration Associates.

A Carbon Streaming se define como uma empresa que “oferece a seus investidores exposição a créditos de carbono”.

Hoje, as negociações do chamado mercado voluntário ainda são em sua maioria feitas pelas companhias interessadas em reivindicar os benefícios ambientais dos créditos, mas a expectativa é que se desenvolva também um importante mercado secundário para esses ativos ambientais.

Foto Destaque: Amazônia. Reprodução/Divulgação

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