Esportes

FIFA revê fim da validade de processos de assédio e agressão sexual

Mudança no código de ética da entidade, divulgado nessa quarta (1), revê o prazo de prescrição de 10 anos, para crimes de agressão e assédio sexual. Também foi alterado aspectos envolvendo negociações de atletas.

02 Fev 2023 - 09h08 | Atualizado em 02 Fev 2023 - 09h08
FIFA revê fim da validade de processos de assédio e agressão sexual Lorena Bueri

A FIFA, Federação Internacional de Futebol, que nesse ano de 2023, completa 119 anos, com sede em Zurique, na Suíça, divulgou nessa quarta (1), mudanças no seu código de ética. Dentre as modificações, o destaque vem na carona de diversos casos extracampo, de jogadores e dirigentes, envolvendo assédio e agressão sexual.

Das mudanças, a principal prevê o fim de para casos em trânsito, restritas no código anterior, a 10 anos de abertura do processo. Na prática, significa que nenhum caso em trâmite de justiça, poderá “caducar”, ao atingir 10 anos.

Segundo a entidade, o objetivo é de reforçar o papel do futebol, de resguardar os direitos básicos não somente nesses casos e que a abertura jurídica prevê maiores possibilidade de recursos e interações nos processos, da camada esportiva e jurídica. As novas determinações também obrigam que os canais de divulgação dos casos e as apurações relacionadas, sejam claros e imediatos.

As novas mudanças, vão auxiliar a defesa das vítimas, em casos de paralisação dos processos, renovando o direito de retomada a qualquer momento, mesmo extrapolando o período anterior. 

A entidade acha que os novos dispositivos irão coibir crimes dessa natureza, com a severidade das penas. A decisão vem, movida por escândalos mundiais, tanto de jogadores, quanto dirigentes.

O mais recente, aconteceu com o atleta brasileiro Daniel Alves, denunciado por assédio e importunação com uma jovem de 23 anos, numa boate famosa da capital catalã. O jogador se encontra detido numa prisão de Barcelona, aguardando recurso.

Outros casos já julgados, são do brasileiro Robinho e do lateral francês Mendy, atleta do Manchester City. Robinho foi condenado a 9 anos, por estupro numa boate de Milão, na Itália. Mendy reflete o que a mudança no código novo da FIFA propõe, por conta de 7 acusações, onde foi considerado inocente. Há ainda dois processos em trânsito.


Presidente da FIFA Gianni Infantino divulga novos pontos do código de ética da entidade. Fonte/reprodução Flashscore 


A última mudança da entidade, relacionada a esse tema, aconteceu em 2019. Em todos os casos julgados e condenados, os réus sofriam um banimento do esporte, pelo período também de 10 anos. As transferências e negociações de atletas também foi objeto de mudanças. Agora os clubes poderão sofrer sanções mais duras, caso não cumpram com a totalidade de obrigações envolvidas entre as partes, com multas que podem chegar a até 18% do valor oficial da transação.

Foto Destaque FIFA altera código de ética,  com foco maior  em assédio e agressão sexual. Reprodução/Calor nos Alpes

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