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Entenda como a tecnologia pode ajudar a diminuir os impactos causados por desastres

Nos últimos dias, o sul da Turquia e norte da Síria sofreram terremotos de grandes proporções. Veja a seguir como a tecnologia pode colaborar para diminuir os impactos causados por desastres

07 Fev 2023 - 14h08 | Atualizado em 07 Fev 2023 - 14h08
Entenda como a tecnologia pode ajudar a diminuir os impactos causados por desastres Lorena Bueri

Um grande terremoto matou pelo menos 5 mil pessoas no sul da Turquia e norte da Síria. O primeiro abalo sísmico de magnitude 7,8 ocorreu às 22h17 de domingo (horário de Brasília) e o segundo, de 7,5, ocorreu às 7h30 de segunda-feira (horário de Brasília).

Nesta terça-feira (7), as equipes de busca e resgate intensificaram o trabalho e as tecnologias são ótimas ferramentas para otimizar o serviço e diminuir os danos, além de trazer alertas de desastres com antecedência, como terremotos.

Dentre as ferramentas que se destacam, estão os equipamentos que mapeiam danos em edifícios e sensores movidos por inteligência artificial. Em relação à prevenção, os sistemas de aviso auxiliam ao preparem as regiões para possíveis abalos sísmicos que podem ocorrer. Já o uso de drones e sensores ajudam na localização das vítimas.


Sismógrafo: equipamento que detecta as vibrações da Terra. (Foto: Reprodução/Depositphotos)


A fim de expor algumas das tecnologias que estão ajudando a prever terremotos com maior precisão e diminuir as consequências, principalmente em áreas mais vulneráveis, a Innovation Origins listou 4 ferramentas: o sistema de aviso em tempo real, a localização do epicentro por IA, bioradar para localizar pessoas soterradas e mapeamento de dados.

Alguns pesquisadores da University College London e do European Centre for Training and Research in Earthquake Engineering estão trabalhando em um sistema de alerta que avise o quanto antes a possível ocorrência de terremotos. A partir de rede de sensores e modelos matemáticos, essa tecnologia permitirá detectar terremotos em tempo real. Segundo a pesquisadora Elisa Zuccolo, “o principal componente é uma densa rede de sensores com uma infraestrutura de comunicação rápida e robusta. Graças aos avanços tecnológicos, agora é possível instalar muitos sensores sísmicos de baixo custo e atualizar os sensores existentes de forma barata”.

Os tremores que acontecem depois do terremoto também precisam ser acompanhados. O que mais se utiliza para medir o movimento do solo é o sismógrafo, no entanto, o processo é mais demorado por ser feito manualmente. A fim de resolver este impasse, os pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe acharam uma maneira de localizar com precisão os epicentros dos terremotos a partir de inteligência artificial. Até o momento a tecnologia conseguiu prever 411 terremotos no norte do Chile.

A terceira ferramenta consiste em um bioradar. A fim de socorrer vítimas em escombros, cientistas desenvolveram um sistema modular de sensores para um drone. Desse modo, os sensores são conectados no drone que detectam a respiração das vítimas sob os destroços e a localização dos celulares.

A última ferramenta permite medir os danos causados pelos terremotos em edifícios. O CEO Arjen Miedema explicou que “os dados do sensor são enviados para um aplicativo uma vez por hora. Pelo aplicativo é possível acompanhar se houve alguma alteração [nas estruturas] e definir acionadores de alarme para receber alerta”.

Foto Destaque: Terremoto na Turquia e Síria. Reprodução/Sertac Kayar/Agência Brasil

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