As empresas de telecomunicações, em novembro deste ano, movimentaram R$ 47 bilhões com o leilão de 5G, e, apesar do ano ter sido movimentado para o ramo, nem todos conseguiram se beneficiar participando do evento. “Inflação alta, queda da renda e fechamento de uma parcela relevante da economia prejudicaram o setor”, disse o economista João Beck.
Um fator que, segundo o especialista de Valor Investimentos, Everton Medeiros, contribuiu negativamente para as empresas foi a desordem do setor de semicondutores; atingido também o ramo de vendas de automóveis, por parte da complicação da oferta desses itens.
Empresas de telecomunicações. (Foto: Reprodução/WFTELECOM)
Ao comparar com o último ano, ocorreu um crescimento no faturamento do setor de telecomunicações em 12% de 2020 para 2021, sendo respectivamente de: R$ 39,1 bilhões; R$ 43,9 bilhões.
Em relação as empresas participantes do leilão, a única que terminou o ano no “azul” foi a Vivo (VIVT3), com uma taxa de 13,35% e cotação de R$ 49,92 em 23 de dezembro. Outras empresas de destaque no leilão de 5G apresentaram uma queda no acúmulo até o dia 23 de dezembro, como a Tim (TIMS3) com baixa de 10,2%, a estreante Brisanet (BRIT3) em 64,8% e a Unifique (FIQE3) com 25,2%.
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“O crescimento da infraestrutura do segmento de telefonia celular foi de 12%. As empresas do ramo podem ser cases interessantes, já que elas trabalham boa parte com mensalidade, o que facilita a previsibilidade da geração de caixa da companhia. Além disso, elas tendem a ser boas empresas e pagadoras de dividendos”, disse Everton Medeiros.
Já para o ano de 2022, de acordo com os analistas, é preciso estar alerta, pois, ainda com a implementação da tecnologia 5G, o cenário se tornará claro mais para frente. Medeiros ainda aponta que o crescimento do setor deverá ser apenas de 3%, já que a problemática dos semicondutores não demonstra normalidade para 2022, e, com as novas variantes da Covid, o cenário se torna imprevisível.
Foto destaque: Telecomunicação. Reprodução/Full Conection.