Música

“Elza ao vivo no Municipal” é lançado nesta sexta-feira, 13

“Elza ao vivo no Municipal” é o primeiro álbum póstumo de Elza Soares. O álbum conta com 15 faixas e foi gravado no Theatro Municipal de São Paulo. A cantora também era conhecida com "Elza Deusa Soares".

13 Mai 2022 - 16h10 | Atualizado em 13 Mai 2022 - 16h10
“Elza ao vivo no Municipal” é lançado nesta sexta-feira, 13 Lorena Bueri

O novo álbum visual de Elza Soares intitulado de “Elza ao vivo no Municipal” foi gravado no Theatro Municipal de São Paulo nos dias 17 e 18 de janeiro deste ano, dois dias antes da morte da cantora. O álbum lançado pela gravadora Deck conta com 15 músicas de diferentes épocas da carreira de Elza.

Pedro Loureiro, empresário da cantora, afirmou em um comunicado à imprensa que a escolha do dia 13 de maio para o lançamento do álbum foi em referência ao dia de preto velho na umbanda e pelo “Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo”, coincidindo com a data da abolição formal da escravatura em 1888.



Na gravação, Elza utilizou três figurinos. O primeiro figurino, dourado, foi em referência à Oxum. O segundo, é completamente branco por ser considerada “a cor que absorve e espalha todas as outras”. O terceiro figurino tem como destaque um turbante que vai da cabeça de Elza até o topo do Theatro, “como uma conexão astral”, conta Pedro. No clipe de "Meu Guri", lançado em 25 de abril, é possível ver Elza com o primeiro figurino, acompanhada de um pianista em um dos salões do Theatro.



Elza contava para pessoas próximas que, no passado, não era bem-vinda no palco do Theatro Municipal de São Paulo. Em entrevista à Folha, Pedro Loureiro contou detalhes do que Elza falava sobre o projeto: “Vou me derramar nesse palco de uma maneira que ninguém vai me tirar dos veios da madeira. Vai ter Elza entranhada nesse palco inteiro”, relata Loureiro, sobre a fala da cantora.



Também em entrevista à Folha, Vanessa Soares, neta de Elza, afirmou que: “Quando era a Conceição (sobrenome de Elza), a gente via uma senhorinha pequena, frágil. Mas quando começava a se maquiar, se transformava num monstro. Parecia que tinha dois metros de altura. A voz, o olhar, tudo dela mudava muito. Mas a gente tinha que entender que era um corpo de 91 anos”.



Loureiro também revelou que na gravação, “Elza dançava com os ombros, estava feliz, rindo, despreocupada. Ela era sempre preocupada com o resultado final, o penteado, o figurino, os timbres. Mas, desta vez, estava livre, confiante. Achávamos que seria uma tendência para os próximos anos. Mal sabia eu que ela sabia que estava fazendo seu último trabalho”.



“Elza ao vivo no Municipal” é o primeiro álbum póstumo de Elza Soares, que também deixou pronto um álbum com músicas inéditas. O álbum chamado de “Nos Tempos da Intolerância” tem previsão de lançamento para agosto de 2022.

 

Foto Destaque: Elza Soares durante o ensaio de "Elza ao vivo no Municipal". Reprodução/ Victor Affaro

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