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Eleições 2022: dólar entra em declínio após o resultado do primeiro turno

Após o resultado do primeiro turno, e com Lula liderando a disputa em uma vantagem de 6 milhões de votos, o dólar sofre a maior queda desde junho de 2018.

04 Out 2022 - 10h54 | Atualizado em 04 Out 2022 - 10h54
Eleições 2022: dólar entra em declínio após o resultado do primeiro turno  Lorena Bueri

Os resultados das eleições estão refletindo na queda do dólar. A primeira etapa da votação ocorreu dia 2 de outubro, e a corrida pela presidência foi liderada por uma disputa acirrada entre o ex-presidente Lula, do PT, com 48,4% dos votos; em seguida, o atual presidente, Bolsonaro, representado pelo PL, com 43,2%. O segundo turno ocorrerá no dia 30 de outubro.

A partir dos resultados do primeiro turno das eleições de 2022, o dólar sofreu uma queda e está sendo operado abaixo do R$ 5,20. No dia 3 de outubro, por volta das 14h40 (no horário de Brasília), o dólar estava sendo cotado por 5,16 – sendo esta uma redução de 4,6%, maior que a queda apresentada em junho de 2018.


Disputa entre Lula e Bolsonaro influenciará na precificação dos ativos (Foto: Reprodução/ISTOÉ)


De acordo com o sócio-diretor da Pronto Invest, Vanei Nagem, essa reação positiva do mercado não deve se manter para os próximos dias; pois, trata-se de uma situação “pontual” e “interna”. Essa reação ocorreu pelo medo do mercado em relação aos possíveis desdobramentos do primeiro turno, visto que a vitória do Lula poderia ocorrer no primeiro turno; porém, o receio girava entorno da reação de Bolsonaro. As declarações de Bolsonaro, contestando a veracidade das urnas, assusta o mercado externo.

“Afirmar que o dólar seguirá para baixo é loucura. Essa queda é exagerada, mas daqui a pouco terá correção na esteira do mundo, voltando à realidade. Acredito que em dois, três dias começa um ponto de equilíbrio. Aí, vai sendo precificado em linha com o mercado internacional”, disse Nagem.

O sócio da Pronto Invest pontua que a volatilidade dos ativos domésticos irá permanecer conforme o desencadear do segundo turno. Nagem analisa que a radicalidade necessária nos discursos dos candidatos irá influenciar na precificação, e, dessa maneira, a volatilidade continuará forte durante esse período da eleição. Nagem finaliza dizendo que, hoje, Lula tem a vantagem na disputa e que isso pode influenciar no valor dos ativos.

 

Foto Destaque: Primeiro turno encerra em disputa acirrada entre Lula e Bolsonaro. Reprodução/UOL.

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