Desde o início da pandemia de Covid-19, mais de 40 mil famílias foram retiradas ou despejadas de suas casas. Durante o isolamento, milhares de famílias perderam emprego e suas rendas, sendo desabrigadas de suas casas.
Nos últimos anos, o número de despejados causou problema histórico no país. Se não houvesse uma série de medidas judiciais e legislação esse número poderia ser ainda maior.
O Tribunal Federal (STF) impediu que o estrago fosse pior proibindo os despejos durante a pandemia.
Famílias na rua após Pandemia. (Foto: Reprodução/GZH)
São Paulo foi levantado como o estado que teve o maior número de famílias despejadas ou com ameaça de despejo, seguido por Rio de Janeiro e Amazonas.
Na terça-feira (14), em Santo Amaro, o governo recriou o Minha Casa, Minha Vida, iniciativa do governo de Lula (PT). O projeto Minha Casa, Minha Vida contribui para a recuperação da economia do Brasil, gerando rendas e empregos.
A campanha Despejo Zero foi criada para acompanhar moradores em situações de rua. Mesmo com a aprovação em outubro de 2021, da lei n° 14.216 que suspendia despejos, centenas de pessoas foram desalojadas, caso das famílias que viviam na ocupação Conjunto Habitacional do Pequim, em Carapicuíba, Grande São Paulo.
Está cada vez mais comum ver famílias inteira de baixo de viadutos, o impacto do despejo é visível nas ruas e nos arredores. Moradias improvisadas registram que pessoas negras foram as mais tingidas. Essa brutalidade contra mulheres, mães solos, idosos e crianças têm tirado o direito a vida essas pessoas passaram a viver com medo sobre a margem da violência.
Os casos de despejos vem ocorrendo principalmente nas regiões Sudeste (mais de 16 mil), Nordeste (mais de 10 mil), Norte (mais de 8 mil), Centro-Oeste (mais de 5 mil), Sul (mais de 4 mil). Esses são os números atualizados conforme os denunciantes registram.
Foto Destaque: Mulher despejada pós-Pandemia. Reprodução/G1
