Após uma reforma de dois anos advinda de uma sequência de grandes investimentos imobiliários do conglomerado de luxo LVMH em Paris, França, a grife Dior reabrirá sua loja, juntamente com um museu histórico.
O LVMH viu no aumento de consumo de artigos de luxo durante a pandemia, mesmo com a queda brusca na quantidade de turistas, que eram uma das principais fontes de renda para o setor nos últimos anos, uma oportunidade de lucro. "É claro que estamos otimistas de que os turistas um dia voltarão", afirmou o presidente da Christian Dior Couture, Pietro Beccari, para a Reuters.
Museu da grife Dior. (Foto: Reprodução/Reuters/Sarah Meyssonnier)
O complexo, previsto para ser inaugurado oficialmente hoje (06), conta com mais de 10 mil metros quadrados de cafés, jardins, um restaurante e lojas de roupas, acessórios e maquiagens entre outros, além de um apartamento exclusivo para visitas VIP noturnas. Ela é mais uma de várias inaugurações de locais do grupo nos últimos meses, indo de uma loja de departamentos à dois hotéis de luxo (Cheval Blanc, de frente para o rio Sena e Bulgari, localizado na avenida George V.).
O museu está localizado ao lado da loja da loja de vestuário. “La Galerie Dior” narra a história da marca tendo início nos anos 40 e inclui vestimentas dessa época, além de contar com um provador original cheio de chapéus, luvas e joias, e, também, com a mesa do grande estilista fundador da grife, Christian Dior, que faleceu no dia 28 de outubro de 1957, aos 52 anos, durante férias na Itália, vítima de um ataque cardíaco.
Christian Dior entrou para a história ao resgatar o luxo e a feminilidade, perdidos com o andamento da Segunda Guerra Mundial, renovando uma indústria extremamente lucrativa. Até hoje, seu legado é respeitado e reverenciado, dentro e fora do mundo da moda.
Foto destaque: Boutique Dior de Paris. Reprodução/Montrezine
