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Damares Alves quer propor CPI para investigação de tráfico de crianças no Pará

A senadora eleita (Republicanos- DF) alegou que na ilha de Marajó, no Pará, crianças são traficadas para o exterior e sofrem diversas mutilações. Polícia Civil afirmou não ter recebido qualquer denúncia sobre o caso.

12 Out 2022 - 20h25 | Atualizado em 12 Out 2022 - 20h25
Damares Alves quer propor CPI para investigação de tráfico de crianças no Pará Lorena Bueri

A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, quer propor uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para que seja investigado um suposto tráfico de crianças que acontece na ilha de Marajó, no Pará. O caso foi exposto pela própria Damares em um discurso durante culto religioso no último sábado (8), em Goiânia, GO.

O caso teve uma enorme repercussão, pois a ex-ministra não apresentou provas de que o tráfico realmente exista. No discurso, Damares Alves afirmou que “crianças são traficadas para o exterior e são submetidas a mutilações corporais e a regimes alimentares que facilitam abusos sexuais”.

A Polícia Civil informou que, até o momento, não havia recebido qualquer queixa, relato ou denúncia referente aos termos que foram relatados publicamente pela senadora eleita. Ainda durante seu discurso, Damares completou: “Explodiu o número de estupros de recém-nascidos”.

Na ocasião, Damares disse que os crimes foram descobertos em uma visita da comitiva presidencial a Marajó e que o Ministério da Mulher, da Família dos Direitos Humanos possuía documentos sobre os crimes cometidos. “Há imagens de crianças de oito dias de vida sendo estupradas”.

Durante esta semana, a Polícia Civil e Ministério Público do Pará (MPPA) pediram para que o governo apresente provas sobre as alegações da ex-ministra. Segundo o ofício do MP, o governo tem o prazo de cinco dias para apresentar documentos que comprovem as falas de Damares.


Ofício do Ministério Público do Pará pedindo esclarecimentos sobre o caso. (Reprodução/g1.globo)


“O Ministério Público do Estado do Pará solicita que seja encaminhada documentação existente nesse Ministério, no prazo de 05 dias, bem como eventuais esclarecimentos a respeito de medidas tomadas sobre os fatos alegados, a sim de que os relatos sejam investigados e todas as providências cabíveis adotadas”. Diz o ofício do MP.

Em informações apuradas pela CNN Brasil, caso a CPI seja realmente instaurada, as deputadas eleitas Silvia Walpi (PL-AP) e Antônia Lúcia Câmara (Republicanos-AC) se manifestam afirmando que vão participar, assim como o senador eleito Alan Rick (União Brasil-AC).

 

Foto destaque: Damares Alves. Reprodução/Marcello Casal Jr/Agência Brasil.

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