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D-Orbit é finalista de premiação europeia com proposta inovadora

Conferido pelo Escritório Europeu de Patentes (EPO), o improtante prêmio terá seu vencedor anunciado em julho, mas a D-Orbit está concorrendo como uma finalista promissora.

10 Mai 2023 - 17h09 | Atualizado em 10 Mai 2023 - 17h09
D-Orbit é finalista de premiação europeia com proposta inovadora Lorena Bueri

Propondo criar um equipamento com o intuito de limpar o espaço de satélites desativados à distância, com o uso de pequenos propulsores inteligentes, a empresa italiana D-Orbit foi finalista do Prêmio dos Inventores Europeus, conferido pelo Escritório Europeu de Patentes (EPO)

"Com a meda de atingir uma economia circular sustentável para o Espaço, o maior problema é a gestão de detritos espaciais. Atualmente, nós contamos com centenas de fragmentos em órbita que representam a principal ameaça para satélites. Nós não temos ideia de onde eles estão, então mandar satélites novos para o espaço é uma aposta para não ser atingido por nenhum desses detritos", informou o cofundador da marca, Luca Rossetini. 

Por conta disso, a ESA estima que há mais de 36 mil objetos com mais de dez centímetros de diâmetro se movendo descontroladamente pela órbita da Terra, algo que representa um grande risco para os satélites, que frequentemente precisam mudar suas rotas para evitar impactos. 

É previsto também que o número desses detritos tende a aumentar nos próximos anos, de maneira rápida, mesmo com os regulamentos que obrigam a remoção de instrumentos ao fim de operações espaciais. 

"É compreenndido pelos especialistas do campo que, se o número de satélites continuar a aumentar no atual ritmo, não será possível continuar apostando em um negócio voltado para o Espaço", disse Rossettini. 

Buscando resolver esse dilema, a D-Orbit — que atualmente é uma das empresas mais importantes do ramo de gestão de satélites em órbita — criou um motor chamado D3, que pode ser integrado com facilidade aos equipamentos antes do lançamento, com a capacidade de ser ligado quando seus objetivos forem alcançados e seus serviços dados por encerrados, ou até mesmo em casos de mal funcionamento. 


Fachada do Escritório Europeu de Patentes (Foto: Reprodução/Shutterstock)


O motor, embora seja pequeno, é bastante potente e possuí sistemas de autopropulsão, combustível, unidade de controle remoto e telecomunicação. Independentemente, ele consegue modificar a órbita do satélite no qual está acoplado, permitindo que ele queime na atmosfera e, portanto, evitando a aglomeração de lixo espacial. 

Uma solução econômica, ela está sendo ofertada para empresas que criam satélites, algo que pode ser bastante vantajoso tendo em vista que o custo de produção é estimado em apenas 10% do custo para proteger uma missão ao espaço contra impacto de objetos em órbita e a remoção do instrumento após o fim de sua vida útil. 

Foi essa a ideia que permitiu que Rossettini e sua equipe fossem nomeados ao prêmio, sendo reconhecidos pela excelente invenção no EPO. Os vencedores ainda serão anunciados no próximo dia 4 de julho, em cerimônia na cidade de Valência, na Espanha.

Foto destaque: um "anel de satélites" em um planeta. Reprodução/MIT

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