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Crise de custo de vida global coloca mais de 71 milhões de pessoas em pobreza extrema, diz a ONU

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), alertou sobre a situação de mais de 71 milhões de pessoas que podem chegar a pobreza extrema e sofrer com a fome

08 Jul 2022 - 11h00 | Atualizado em 08 Jul 2022 - 11h00
Crise de custo de vida global coloca mais de 71 milhões de pessoas em pobreza extrema, diz a ONU Lorena Bueri

Mais de 71 milhões de pessoas, nos países mais pobres do mundo, estão sendo levadas para a pobreza extrema por conta da crise do custo de vida global. Isso foi o que um novo relatório, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), alertou nesta quinta-feira, dia 7.

O administrador da Pnud, Achim Steiner, disse que uma análise feita em 159 países em desenvolvimento mostrou que lugares como partes da África Subsaariana, os Bálcãs e a Ásia já estão sendo afetados pelo aumento dos preços das principais commodities.

Nesse momento, as Nações Unidas estão buscando doações diretas em dinheiro para ajudar os países mais afetados. Steiner quer que as nações mais ricas ampliem a Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI), criada para ajudar os países pobres durante a pandemia, para que essas nações possam dar prioridade para a situação da população. 

Achim Steiner disse que milhões de pessoas podem ser levadas à pobreza, e até passar fome, em uma velocidade "de tirar o fôlego" por conta dessa crise. O líder da Pnud afirmou que por conta disso a ameaça de “agitação social” cresce a cada dia que passa.


Pessoas catando lixo reciclavel. (Foto: Reprodução/Mumtahina Tanni/Pexels)


Crise do custo de vida

Essa crise foi gerada e agravada por conta da atual Guerra da Ucrânia, isto foi apontado em um relatório durante  a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), que aconteceu no dia 8 do mês passado.

Durante esse evento, a secretária-geral da Unctad, Rebeca Grynspan, alertou que essa crise poderia rapidamente ganhar proporções globais, gerando problemas de abastecimento de alimentos e aumentando o custo de vida das pessoas.

“Se a guerra continua e os altos preços de grãos e fertilizantes persistem, na próxima temporada de plantio, a crise atual pode se estender a outros alimentos básicos, como o arroz, afetando bilhões de pessoas a mais” afirmou a secretária-geral.

Para tentar resolver a situação, Grynspan já defendia a continuidade de programas como o DSSI, fazendo com que instituições financeiras internacionais não cobrassem dívidas de alguns países que passam por essa crise, e disse que seria necessário reintegrar as produções da Ucrânia e da Rússia a cadeia global, mesmo durante a guerra. 

Foto Destaque: Criança às margens do rio Buriganga, na capital de Bangladesh. Reprodução/Andrew Biraj/Files

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