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Criança de um ano é gravemente ferida após panela de pressão explodir

Números de acidente domésticos infantis aumentaram a partir do período de isolamento social. Em 2021, mais de 110 mil crianças foram internadas em decorrência de algum acidente.

28 Out 2022 - 20h00 | Atualizado em 28 Out 2022 - 20h00
Criança de um ano é gravemente ferida após panela de pressão explodir Lorena Bueri

Uma criança de um ano ficou gravemente ferida após uma panela de pressão explodir. O acidente aconteceu na cidade Araruna, a 50 quilômetros de Maringá, no norte do Paraná. Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o estado de saúde dele é grave.

De acordo com os relatos da mãe aos socorristas, o menino estava engatinhando na cozinha quando a panela explodiu. O liquido quente e o vapor atingiram o corpo da criança.

A criança foi transportada para o Hospital Universitário de Maringá, onde está internado na UTI pediátrica. O hospital não informou se o bebê será transferido para uma unidade especializada de tratamento de queimadura em Londrina ou Curitiba.

Número de acidentes domésticos com crianças aumentaram

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Integrado de Saúde (Inisa) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), o número de crianças internadas por acidente doméstico aumentou cerca de 70% entre janeiro e outubro de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019.

Criança subindo escada. Foto: Thinkstock

Em 2021, mais de 110 mil crianças foram internadas, segundo pesquisa da ONG Aldeias Infantis SOS. Cerca de 44% da internações foram decorrentes de quedas, e 19% delas correspondem a queimaduras.

A especialista em Entornos Seguros e Protetores da Aldeia Infantis SOS, Erika Tonelli, afirmou que os números assustam, principalmente por quê suas causas podem ser evitadas. “Até 90% dos acidentes poderiam ser prevenidos com medidas simples. Os pais e familiares devem estar sempre atentos aos ambientes – não só aos domésticos, mas também espaços comunitários, parques, escolas e todos os lugares que as crianças frequentam -, para perceber quais riscos existem e se é preciso tomar alguma medida ou ter um olhar mais cuidadoso para elas.”, ressaltou a especialista.

A pesquisa ainda aponta que, apesar do aumento geral dos acidentes, casos envolvendo afogamento diminuíram 2% e sufocação 6%.

 

Foto Destaque: SAMU presta atendimento à criança ferida. Foto/Reprodução: SAMU SAÚDE 10/divulgação/ G1

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