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Criador de 1899 rebate acusação de plágio: “nunca faríamos isso”

A quadrinista brasileira Mary Cagnin fez a acusação em seu Twitter, após perceber certas semelhanças entre a obra Black Silence e a nova produção da Netflix.

3 min de leitura
21 Nov 2022 - 21h26 | Atualizado em 21 Nov 2022 - 21h26

Baran Bo Odar, um dos criadores da nova série da Netflix chamada “1899”, rebateu uma acusação de plágio feita por uma quadrinista brasileiro chamada Mary Cagnin, contra a nova produção do streaming. Baran se pronunciou pelas suas redes sociais, mais especificamente o Instagram, repostando a mensagem de um fã e deixando também um pronunciamento seu. Confira o pronunciamento abaixo:

"Obrigado por essas palavras gentis, elas significam muito para nós. Como já mencionei: infelizmente, não conhecemos esta artista, seu trabalho ou seus quadrinhos. Nós nunca roubaríamos o trabalho de outra artista, pois sentimos que somos artistas também. Entramos em contato com ela, então espero que ela retire essas acusações. A internet se tornou um lugar estranho, e peço por mais amor ao invés de ódio", escreveu Odar. Confira um trailer oficial da nova série da Netflix:


(Vídeo/Reprodução: Youtube)


Além disso, em seus tweets sobre o ocorrido, a quadrinista comentou uma hipótese de que os autores da série possam ter tido contato com a obra Black Silence, devido a participação da obra na feira do livro de Gotemburgo, no ano de 2017 na Suécia. "Participei de painéis e distribuí o quadrinho para inúmeros editores e pessoas do ramo. Não é difícil de imaginar o meu trabalho chegando neles. Eu não só entreguei o quadrinho físico como disponibilizei a versão traduzida para o inglês", comentou ela.

Até o momento, não houveram pronunciamentos oficiais sobre o caso de nenhum dos dois. Porém, para os mais curiosos e analistas, 1899 está disponível na Netflix e o Black Silence está disponível online para leitura. O portal Omelete chegou a entrar em contato com o criador e com a quadrinista, mas não obteve retorno até o momento da publicação desta matéria.

A co-criadora da série também se pronunciou, alegando que só tomou conhecimento da obra no último domingo (20) e disse que o plano de Cagnin é vender mais edições de sua graphic novel. Confira o pronunciamento dela abaixo:

"Ah, internet! Não posto nada há anos porque, francamente, acho que as redes sociais se tornaram tóxicas. As últimas 24 horas provaram isso. Para contextualizar: uma artista brasileira alegou que plagiamos sua graphic novel. Para deixar claro: não o fizemos! Até ontem, sequer sabíamos da existência dessa graphic novel. Ao longo de dois anos, colocamos dor, suor e exaustão na criação de 1899. Esta é uma ideia original e não foi baseada em nenhum material anterior. No entanto, temos sido bombardeados com mensagens - algumas delas feias e ofensivas. Alguém grita lobo e todos pulam sobre ele, sem nem mesmo verificar se as afirmações fazem algum sentido. Claro que se isso for ser um plano para vender mais edições de graphic novel: bela jogada." disse ela.

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Foto Destaque: 1899. Imagem/Reprodução: Instagram/@netflix1899

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