Saúde

Covid-19: Fake News sobre vacinas voltam a circular nas redes

Segundo dados obtidos com a empresa Palver, que monitora as redes sociais e o tráfego de informações nas mesmas, em fevereiro houve um aumento de 75% no conteúdo sobre desinformação sobre as vacinas, principalmente no WhatsApp.

06 Mar 2023 - 09h37 | Atualizado em 06 Mar 2023 - 09h37
Covid-19: Fake News sobre vacinas voltam a circular nas redes Lorena Bueri

As compras da vacinas bivalentes foi anunciada pelo Ministério da Saúde em janeiro de 2022 e no mês de fevereiro começaram a ser aplicadas, as notícias falsas sobre as vacinas voltaram a circular nas redes sociais com força, principalmente nos aplicativos de mensagens instantâneas, como WhatsApp e Telegram. Segundo dados da empresa de monitoramento de dados nas redes sociais, Palver, houve um aumento de 75% sobre o assunto de vacinas. Conteúdos antigos que já foram desmentidos por agências de checagem de notícias voltaram a circular.

A vacina bivalente, nada mais é do que uma atualização dos imunizantes anteriormente aplicados no país, pois ela protege além da cepa original do vírus, protege também contra a nova variante Ômicron, que é mais transmissível e tem causado ondas de casos no mundo. Nesse momento, no país ela é aplicada em grupos prioritários, com idosos acima de 60 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários que trabalham em locais de longa permanência, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.  

As principais fake News relacionadas às vacinas e que voltaram a circular são as que as vacinas alteram o DNA da pessoa que é vacinada, vídeos antigos, sendo um deles falsamente adulterado onde distorcem uma fala do CEO da Pfizer e uma teoria da conspiração, onde citam um termo Big Pharma, que dizem que empresas farmacêuticas atuam deliberadamente para esconder tratamentos de doenças a fim de que as mesmas se agravem e elas tenham lucros.


Vacina Bivalente Coronavirus (Foto: Reprodução/Twitter)


Em relação a uma suposta alteração de DNA, é mentira e foi desmentida várias vezes. Segundo cientistas do CDC (Center of Diseases Control), agência reguladora de imunizantes dos Estados Unidos, garantem que de forma alguma as vacinas são capazes de alterar o DNA das pessoas imunizadas, pois elas não interagem com o DNA.

No vídeo que voltou a circular sobre uma suposta fala do CEO da empresa farmacêutica Pfizer, é falso. O vídeo foi editado e distorce a fala Albert Bourla, CEO da empresa e diz que a mesma tem objetivo de diminuir a população mundial em 50%. É falso, a adulteração se deu na fala, onde ele diz que o objetivo da empresa seria reduzir em 50% o número de pessoas que não tem acesso a medicamentos e vacinas feitos pela empresa.

E a suposta teoria da conspiração onde dizem existir uma união entre todas as empresas farmacêuticas do mundo com o objetivo de esconder tratamentos a doenças, especialmente a covid, para lucrar, também já foi desmentida no passado por agências de monitoramento de notícias, portanto é falsa também.

No Brasil existem algumas agências especializadas em monitorar notícias e confirmar se são verdadeiras ou falsas e as principais são a agência Lupa do UOL, agência Aos Fatos, Boatos.org e a fato ou fake do portal G1. Caso esteja com dúvidas em relação a uma notícia recebida e queira verificar sua veracidade, o melhor a se fazer é procurar em alguma dessas agências.

Foto Destaque: Vacina Bivalente Coronavirus. Reprodução/ AdobeStock/ Insta_photos.

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