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Corte na educação: R$ 739,9 milhões a menos no Orçamento de 2022

Ao todo, 69 universidades federais, em todos os estados, lidam com a redução de verbas no governo Jair Bolsonaro

26 Jan 2022 - 16h15 | Atualizado em 26 Jan 2022 - 16h15
Corte na educação: R$ 739,9 milhões a menos no Orçamento de 2022  Lorena Bueri

O Ministério da Educação sofreu um corte de R$ 739,9 milhões no Orçamento de 2022, sancionado nesta segunda feira (24). Trata se da segunda pasta mais afetada, atrás apenas do Ministério do Trabalho, que teve R$ 1 bilhão de recursos vetados.

Em nota, o governo disse que foi necessário vetar programações orçamentárias para ajustar despesas obrigatórias de pessoal e encargos sociais. Ao todo, cortes chegaram a R$ 3,18 bilhões. Se desejar recompor os recursos, o governo terá que encaminhar ao Congresso projeto de lei de crédito adicional. O texto do Orçamento foi aprovado pelo Congresso Nacional em 21 de dezembro do ano passado.

Ao todo, 69 universidades federais, em todos os estados, lidam com a redução de verbas no governo Jair Bolsonaro. Em novembro, a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), fez uma projeção e repassou ao Congresso Nacional, indicando que seriam necessários R$ 6,9 bilhões de orçamento para cobrir os custos de operação em 2022. O cálculo inclui gastos com manutenção de laboratórios e salas de aula, além das contas de energia, água, segurança e internet.  


Cientista .(Foto: Reprodução Freepik)


O valor é menor que os R$ 6,1 bilhões de 2019, último ano em que as universidades funcionaram normalmente, ainda sem pandemia. Se atualizada a inflação pelo IPCA, entre 2019 e 2021, o montante chega a R$ 7,3 bilhões.

Em 2021, o impacto das reduções de fomento às pesquisas no Brasil alcançou um patamar histórico. Além da Capes, orçamento destinado ao Centro Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), o principal órgão do país, também sofreu corte e foi o menor desde os anos 2000.

Sem recursos, tem sido mais comum no Brasil a chamada “fuga de cérebros”, que se trata da evasão em massa de cientistas que ao perceberem no país a falta de recursos para o encaminhamento de suas pesquisas, buscam fomento em outros países. Deixando, assim de contribuir para o desenvolvimento nacional, ainda que não por vontade própria.

Foto Destaque: Ministério da Educação/ Divulgação MEC

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