Saúde

Consultas de homens ao urologista é seis vezes menor que de mulheres ao ginecologista

O número de consultas de homens ao urologista é seis vezes menor que de mulheres ao ginecologista. Levantamento foi feito pela Sociedade Brasileira de Urologia

14 Set 2022 - 09h38 | Atualizado em 14 Set 2022 - 09h38
Consultas de homens ao urologista é seis vezes menor que de mulheres ao ginecologista Lorena Bueri

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) fez um levantamento com dados do Ministério da Saúde evidenciando que mulheres são bem mais cuidadosa em relação à saúde do que os homens. Segundo o estudo, em 2022, mais de 1,2 milhão de atendimentos femininos por ginecologistas foram registrados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O número foi comparado às 200 mil consultas de homens no urologista, de acordo com informações da “Veja Saúde”. 

Em relação a esse fato, o urologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Leonardo Borges, diz que o número (seis vezes menor que o de mulheres) tem relação com o tabu que gira em torno do exame de próstata, principalmente. “Ainda existe um tabu grande de homens não procurarem o urologista, porque a consulta é associada ao exame da próstata. A gente precisa desvincular isso. O urologista pode o médico de confiança para a saúde como um todo”, disse.


Post em comemoração ao Dia do Urologista. (Reprodução/Twitter @sbusp_oficial)


O urologista, inclusive, informa que o profissional da área pode tratar uma variedade de comorbidades nos homens, além de também cuidar de determinados problemas femininos.

De acordo com o profissional, o público masculino deveria passar por uma consulta no urologista rotineira pelo menos em quatro momentos. Os momentos são: a infância (para avaliar possíveis infecções, testículo não descido ou fimose), adolescência (com o intuito de tirar dúvida a respeito de sexo e ISTS), jovem adulto (tratar sobre fertilidade, cálculos renais, disfunção erétil e problemas de ansiedade) e a partir dos 45 anos (com o intuito de cuidar da saúde no geral). 

Borges, quanto a relação que há entre pais e filhos sobre cuidados com a saúde, faz uma comparação com o público feminino, apontando para a mãe que tem costume de levar a menina para o ginecologista e o mesmo ser feito com os meninos. “A mãe tem o costume de levar a menina para o ginecologista assim que tem a primeira menstruação. A partir daí, ela cria esse hábito de passar por um check-up desde a juventude. Por que não fazer isso também com os meninos? O homem geralmente só procura um urologista quando tem algo de errado ou quando passou dos 50 anos e precisa cuidar da próstata”, disse

Além disso, a “Veja Saúde" destaca que Borges deixa claro que, por exemplo, o câncer tem conexão com o tabagismo (cerca de 70% dos pacientes são fumantes), porém pode ser tratado precocemente. O veículo de comunicação mostra que uma visita ao urologista é extrema importância para a prevenção dos tumores de próstata (conforme o Instituto Nacional do Câncer, cerca de 65 mil novos casos por ano) e de bexiga (cerca de 7500 novos casos por ano). 

Por fim, Borges alerta para manter a atenção a sinais como sangue na urina, se isso acontecer, o indivíduo deve ir direto ao urologista. Caso descoberto precocemente, as chances para uma cura são muito grandes.  

Foto Destaque: O tabu com o exame de toque é um dos motivos de os homens não irem com frequência ao médico. Reprodução/Ilustração: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital. 

 

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