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Cineasta Diego Fraga revela tecnologias usadas nos videoclipes de astros da música

O cineasta Diego Fraga é responsável pela direção e produção de videoclipes de artistas como Pedro Sampaio, Jão, Sidoka, entre outros.

12 Set 2022 - 14h28 | Atualizado em 12 Set 2022 - 14h28
Cineasta Diego Fraga revela tecnologias usadas nos videoclipes de astros da música Lorena Bueri

Grandes artistas da música brasileira como Pedro Sampaio, Jão, Sidoka, Ferrugem, MC Don Juan e outros, que fazem parte dessa nova geração de talentos, têm algo em comum além de boa música e milhares de fãs: videoclipes cinematográficos de seus maiores sucessos. E todos esses videoclipes, que acumulam milhões de visualizações nas plataformas digitais, tem em comum a assinatura e visão do cineasta Diego Fraga.

Trazendo tecnologias e uma estética cinematográfica, digna de Hollywood e das grandes produções do cinema internacional, Diego Fraga desponta como um dos principais nomes nesse segmento. Além disso, Fraga é responsável por trazer para o Brasil inovações diversas no campo da tecnologia e storytelling para a produção audiovisual no mundo da música. 

Processo criativo

O cineasta revela como funciona o seu processo criativo. “Tudo que eu faço tem por trás uma base, um conceito. Nada é aleatório. Eu sempre quero contar uma história bem definida com as minhas produções. Para me inspirar nesse processo, costumo criar uma playlist com músicas relacionadas ao mood, a estética e com o que queremos passar para a audiência. Gosto de abrir a mente a várias possibilidades e realizar uma extensa pesquisa dentro daquela temática, buscando sempre referências diversas."

Diego revela que faz questão de cuidar pessoalmente de cada detalhe das suas produções. “Eu gosto de criar mundos do zero, me preocupando com cada pequeno detalhe. Coisas que muitas vezes nem serão perceptíveis pelos que assistirem ao clipe, mas que eu vou saber que estão lá e vou ficar satisfeito. Além disso, também coloco alguns “easter eggs” nos filmes, que os espectadores mais atentos costumam captar.

Jão

No caso do artista Jão, Diego Fraga pensou em uma maneira de passar pelas três fases do artista e que isso fosse perceptível para aqueles que acompanham os seus trabalho, os três álbuns lançados até então (Lobos, Anti-Herói e Pirata). “A ideia era sair de uma fase um pouco mais sombria, que representa os primeiros álbuns, para algo mais alegre. Na época tomei a Islândia como referência, as montanhas, vales e até mesmo uma areia mais escura, vulcânica, que é algo que para mim remete a essa vibe. O filme do Jão começa em um lugar que representa os medos do artista e depois transita para algo mais alegre. Nessa transição, usamos o recurso visual de uma chuva de meteoros, da qual ele sai correndo, querendo deixar para trás essa fase mais pesada. É ai que ele pula de um penhasco, que é a referencia ao álbum anti-herói, até chegar a esse lugar novo, que é o álbum Pirata, quando ele chega a uma praia. Tudo com muita intencionalidade, transitando por esses momentos, desde o mood e a soundtrack até a palheta e correção de cores.


Jão e Diego Fraga. (Foto: Reprodução/Divulgação)


Pedro Sampaio

Para trazer à realidade a Ilha e o mundo mágico de Pedro Sampaio, o cineasta buscou diversas referências, para representar os diversos cantinhos e lugares possíveis dentro desse novo mundo. “O conceito é que a energia, a vibe boa do álbum dele, criou essa ilha mágica, que é só de positividade. Então comecei a criar os ambientes diferentes, como florestas, tribos inspiradas nos aborígenes, astecas, etc. Cada canto da ilha se passa uma determinada canção e tem o seu bioma”.


Diego Fraga e Pedro Sampaio. (Foto: Reprodução/Divulgação)


Tecnologia

O cineasta revela quais tecnologias têm sido mais utilizadas para seus filmes. “No caso dos últimos filmes que fiz para os artistas Jão e Pedro Sampaio, trouxemos algo bastante ousado, que foi filmar os artistas sempre em um ambiente de fundo azul (choram key). Todos os cenários são fruto de computação gráfica. Eu desenhei cada detalhe do ambiente, criado do zero."

Também foi usada uma técnica chamada photogrammery (fotogrametria em português), que consiste em tirar fotos do indivíduo em vários ângulos e distâncias, além de escanear o artista usando o LiDAR (da sigla inglesa Light Detection And Ranging) para obterm uma versão fidedigna em 3D daquela pessoa, que é usada nos videoclipes em momentos que exigiriam a utilização de dublês ou quando realizamos cenas que seriam humanamente impossíveis, como cenas caindo de um precipício ou voando. 

Diego Fraga também revela fazer uso de programas inovadores de inteligência artificial para gerar imagens inéditas para os clipes. “Hoje temos a tecnologia para fornecer informações para um poderoso software de inteligência artificial que gera imagens que não existem ainda. É muito melhor do que recorrer a um banco de imagens, é criar algo totalmente novo usando a tecnologia. Isso expande os nossos horizontes e possibilidades de uma maneira nunca antes vista.

Todas as câmeras usadas são as mesmas que são utilizadas em diversas produções de Hollywood, como a Arri Alexa, proporcionando filmar em altíssima definição e no formato de cinema.

Foto Destaque: Cineasta Diego Fraga. Reprodução/Divulgação

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