Saúde

China vive situação caótica por falta de vacinação da população

A falta de vacinação da população é o principal motivo pela crise social e sanitária que ocorre na China. Quase um terço de Pequim está com suspeita de estar contaminado com a Covid-19

19 Dez 2022 - 20h36 | Atualizado em 19 Dez 2022 - 20h36
China vive situação caótica por falta de vacinação da população Lorena Bueri

A política de Covid Zero que começou a ser importa na China gerou um grande caos social e sanitário, culminando com a morte de dez pessoas numa fábrica em Xinjiang, e diversos protestos pelo país contra o líder chinês. A política do Covid Zero é um conjunto de regras mais rígidas de lockdown e isolamento impostas pelo governo.

Por gerarem manifestações e paralizações em centros industriais e econômicos, Xi Jinping, determinou o fim do isolamento, mesmo a China sendo um dos últimos países a ainda sofrer de forma substancial com a pandemia.


Paciente com febre é transferido para hospital por uma equipe médica em Xangai, na China (Foto: Reprodução/Aly Song/Reuters)


Com o fim da Covid Zero, a população chinesa vive o alivio de viver sem restrições sanitárias e com o risco do isolamento. Em contrapartida, a falta da vacinação entre os chineses está colocando o país em um grande caos, acarretando problemas interligados, como a pressão nos hospitais e mortes, fechamento de fábricas, danos à cadeia de produção e o impacto negativo na economia.

A falta de vacinação eficiente na população estabelece na China uma situação caótica. No momento, quase um terço da população de Pequim, capital do país com quase 22 milhões de habitantes, está com suspeita de estar com o coronavírus. O que já incita o começo do caos, pois, muitos alimentos não estão chegando nos supermercados e a população, começando a se desesperar, acumula o máximo de produtos não perecíveis.

A China foi um dos primeiros países do mundo a desenvolverem vacinas anticovid-19. Tanto a Coronavac como a Sinovac, são de fabricação chinesa, e a AstraZeneca, recebeu um financiamento pelo governo chinês.

Hoje em dia, a vacina Pfizer e Moderna, com a tecnologia RNA Mensageiro, se mostraram as mais eficazes na neutralização do vírus, por isso, o imunizante está sendo usado em vários países. A China, por outro lado, não entrou nesta lista, e resolveu não comprar as vacinas mRNA e querem tentar desenvolver a própria.


Mulher anda na rua com um traje de proteção enquanto a doença continua crescendo na China (Foto: Reprodução/Aly Song/Reuters)


O Partido Comunista Chinês lida com a hipótese futura de que o alto nível de contaminações e possíveis usos indiscriminados de remédios, podem gerar um ciclo de mutações no vírus, que poderia resultar em uma variante mais forte que a ômicron.

Com os problemas atuais prejudicando a opinião da população em relação ao partido que comanda o país, é possível colocar como hipótese a volta da política do Covid Zero com o intuito de ganhar tempo para acelerar a vacinação dos idosos e, quem sabe, conseguirem produzir a própria vacina mRNA, como a Pfizer e Moderna.

Diante a esse cenário, as decisões tomadas pelo líder chinês nas próximas semanas serão medidas por uma estratégia para conter o ritmo acelerado da Covid-19 no país.

 

Foto Destaque: Médicos preparando o equipamento fora de um hospital em Beijing. Reprodução/Ng Han Guan/Associated Press

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