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Celular encontrado na cela de Flordelis tem origem investigada pelo Seap

Defesa da ex-deputada alega que a mesma utilizou o celular uma única vez, o conteúdo presente no aparelho foi apagado antes de ser apreendido e ainda não foi recuperado.

13 Out 2022 - 22h00 | Atualizado em 13 Out 2022 - 22h00
Celular encontrado na cela de Flordelis tem origem investigada pelo Seap  Lorena Bueri

Ex-deputada Flordelis, presa desde agosto de 2021, tem celular encontrado em sua cela. A direção da Penitenciária Talavera Bruce, em Bangu, Zona Oeste do Rio, investiga a origem do aparelho.

A ocorrência aconteceu em maio deste ano e, no primeiro momento, Flordelis chegou a sofrer consequências como o isolamento, castigo previsto de ser aplicado em infrações desta natureza.

Porém, de acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), enquanto cumpria seu isolamento, a ex-deputada teria pedido para ir ao médico, local onde lhe foi recomendado que a mesma não ficasse sozinha na cela por questões de saúde. Diante da indicação médica, Flordelis saiu de seu isolamento.

A detenta possui um histórico de convulsões, segundo sua própria defesa, fato que a impede de ficar sozinha em uma cela, já que episódios de convulsões precisam de auxílio imediato.

A defesa do pastor Anderson de Carmo, que teria sido assassinado a mando de Flordelis, sua ex-esposa, contestou o diagnóstico médico da ex-parlamentar.

Uma apuração feita pelo site de notícias G1, indica que o aparelho celular era utilizado por Flordelis para troca de mensagens com o atual namorado, o produtor artístico Allan Soares, seu companheiro desde agosto de 2021. No entanto, a Seap ainda não conseguiu recuperar as mensagens enviadas e recebidas pelo aparelho, já que todo o conteúdo foi deletado antes de ser apreendido.

Quando procurada, a defesa de Flordelis declarou que o celular foi colocado na cela da pastora e havia ficado lá por 18 dias. Ainda de acordo com uma nota divulgada pelo advogado Rodrigo Faucz, Flordelis não utilizou o aparelho:

”No dia em que Flordelis o usou, por uma única vez, imediatamente ocorreu uma vistoria na cela e esta foi conduzida à presença da diretora da unidade na época, que à noite, sem a presença de advogados, tomou seu depoimento onde Flordelis assumiu que o usou por apenas esta vez. A partir daí, esse procedimento passou a ser usado como objeto de chantagens e ameaças, onde a vida e a incolumidade física da pastora e das filhas foram pautadas”, afirmou a defesa da detenta.


                             

                                      Flordelis e seu marido Anderson do Carmo, morto a tiros em 2019 (Foto:Reprodução/Joven Pan)


Vítima de chantagens

Segundo sua defesa, a pastora, havia se recusado a dar os nomes e também a permitir uma denúncia forma, por medo. Após esse momento, os advogados da mesma, procuraram a diretora da unidade, e devido a sua ausência no dia, falaram com a subdiretora, que informou que a Corregedoria da Seap já teria sido comunicada e que o problema seria resolvido, ”Cobramos a abertura formal do PAD (Processo Administrativo Disciplinar) que até aquele dia se encontrava irregular, não constando no sistema como era o correto, o que dias depois aconteceu sendo esta defesa notificada a acompanhar”.

Rodrigo Fauz disse também que nos últimos dias a defesa teve conhecimento de que ameaças sofridas pela ex-deputada influenciaram a mesma a ceder ao medo e solicitar a seus familiares que pagassem aos criminosos:

”Mesmo recebendo, aumentaram as ameaças de forma a impor que a pastora não voltasse da visita com a filha, na última semana, sem dinheiro ou iria ‘apanhar’, oque a levou a tentar entrar irregularmente com R$ 75 reais para fugir das represálias. Esse novo episódio é usado mais uma vez para a continuidade das chantagens. De pleno conhecimento desses fatos e agora também com os nomes dos criminosos e outras provas do que aqui relata, a defesa tomou a iniciativa de acionar as autoridades competentes”.

O julgamento de Flordelis foi antecipado para o dia 7 de novembro pela juíza Nearis dos Santos Carvalho, da 3ª Vara Criminal de Niterói. Anteriormente o júri estava marcado para ter início em 12 de dezembro, devido à realização das duas semifinais da Copa do Mundo da Fifa, que acontecem nos dias 13 e 14. A ré será julgado por acusações de ser mandante da morte de seu até então marido, o pastor Anderson do Carmo, crime pelo qual está presa desde agosto de 2021.

Além de Flordelis, seus filhos Marzy Teixeira da Silva, André Luiz de Oliveira e Simone dos Santos Rodrigues, e sua neta Rayane dos Santos Oliveira também serão julgados em novembro. Todos são acusados da morte de Anderson do Carmo, morto com mais de 30 tiros em junho de 2019.

Foto Destaque: Flordelis dos Santos de Souza / Reprodução: Agência Brasil

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