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Candidato à presidência, Padre Kelmon não é reconhecido como padre pela Igreja

O candidato Kelmon Luís da Silva Souza que se intitula padre, recebeu holofotes após os últimos debates presidenciais em que levantou questões cristãs e atacou a esquerda. As Igrejas Católica e Ortodoxa, no entanto, não o reconhecem como sacerdote.

01 Out 2022 - 10h30 | Atualizado em 01 Out 2022 - 10h30
Candidato à presidência, Padre Kelmon não é reconhecido como padre pela Igreja Lorena Bueri

O candidato à presidência pelo PTB, Padre Kelmon, chamou a atenção nos dois últimos debates presidenciais. Kelmon Luís da Silva Souza se autoproclama padre e utiliza insígnias da Igreja Ortodoxa. No entanto, a Igreja Ortodoxa declara que o canditado não possui vínculo com a sua congregação.

Nascido em Acajutiba, na Bahia, com 45 anos, era vice na chapa de Roberto Jefferson. Mas após a Justiça Eleitoral barrar a candidatura do ex-deputado, pela condenação no esquema do mensalão, Kelmon assumiu a corrida presidencial. Nos últimos debates, principalmente o da TV Globo na noite desta quinta-feira (29), o candidato levantou bandeiras conservadoras e atacou a esquerda.

Acusado pelos concorrentes de fazer “dobradinhas” com o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), Kelmon foi chamado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “candidato laranja” e por Soraya Thronicke (União Brasil) de “cabo eleitoral de Bolsonaro”. Pregando valores do cristianismo e reforçando sua posição de padre no debate, Soraya também o chamou de “padre de festa junina”.

Em setembro, a Igreja Sirian Ortodoxa da Antioquia no Brasil publicou uma carta onde esclarece que Kelmon não é integrante da sua congregação, não pertencendo a nenhuma de suas paróquias, comunidades, missões ou obras sociais, e também nunca foi seminarista ou membro do clero da Igreja. O documento foi assinado pelo arcebispo e núncio apostólico Dom Tito Paulo Hanna.

“Não possuímos qualquer relação ou comprometimento com o mesmo [o candidato] ou mesmo com qualquer um dos seus feitos, passados ou presentes”, é reforçado na carta.



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também divulgou nesta sexta-feira (30) uma nota sobre o candidato à presidência da República, Padre Kelmon. O  texto diz que o senhor Kelmon Luís da Silva Souza não é um sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana e ressalta que segundo a Lei Canônica, “os padres da Igreja Católica, em pleno exercício do ministério sacerdotal, não disputam cargos políticos, nem se vinculam a partidos”.

Em defesa de Kelmon, o arcebispo da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, Angél Ernesto Morán Vidal, afirmou em vídeo que Padre Kelmon está sendo alvo de calúnias e difamações e diz que ele “é parte da nossa jurisdição eclesiástica”.

Kelmon não pontuou na pesquisa Datafolha de intenções de voto, divulgada na última quinta-feira.

Foto destaque: Candidato à presidência pelo PTB, Kelson Luís da Silva Souza Foto: Reprodução/Instagram

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