No dia 01 de março de 2023 a Rússia suspendeu a compra de carne bovina brasileira depois de detectar a doença da “vaca louca” em Marabá (PR). Além do país do leste europeu, outros países também restringiram as compras dentre eles China, Tailândia, Irã e Jordânia.
Na Rússia a suspenção foi de carne com osso, sangue, miudezas e gado vivo, as carnes desossadas foi permitido a exportação, porém com restrições, o país exigiu que os gados tenham idade inferior a 30 meses (2 anos e 5 meses). Além dessa exigência, os russos também estabeleceram que a carne exportada do Brasil tenha o atestado veterinário e anexo com a garantia de que cumprem os requisitos estabelecidos pelas autoridades russas.
Gado brasileiro (Foto:Reprodução/Forbes)
João Otávio Figueiredo da Datagro Pecuária afirmou que o país russo já foi um importante comprador mais que passar do tempo diminuiu as compras, a Rússia já correspondeu por mais de 30% das vendas do Brasil para outros países. Essa decisão Russa foi estabelecida uma semana depois da china parar as compras de carne bovina brasileira, nesse meio tempo o preço da arroba bovina caiu 3,4% em São Paulo, o preço ficou em R$ 277,00.
Hoje (07/04) o governo brasileiro informou a retirada das restrições russas a compra da carne bovina novamente. O Itamaraty diz em nota: “O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio hoje, 7 de abril, do fim das restrições à carne bovina brasileira impostas pela Rússia em razão do caso isolado de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica no estado do Pará. O anúncio, que se soma à recente reabertura do mercado das Filipinas, lograda em 28 de março, e à reabertura de outros mercados (nota no. 109/2023), representa a plena normalização do comércio do produto com a Rússia”.
O Ministério de Relações Exteriores afirmou que a ocorrência não representa risco a saúde pública. No ano de 2022 o Brasil exportou o equivalente a US$ 165 milhões um total de 24 mil toneladas de carne bovina.
Foto Destaque: Abatadouro brasileiro Foto/Reprodução: Animal Business Brasil
