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Brasil tem crescimento nos números de agtechs em 2022

O crescimento foi de 8% em 2022 e números chegam a 1.703 agtechs. A Embrapa também revelou em pesquisa que números de mulheres em empresas chegam à pelo menos 30%.

24 Nov 2022 - 20h30 | Atualizado em 24 Nov 2022 - 20h30
Brasil tem crescimento nos números de agtechs em 2022  Lorena Bueri

Nesta quinta-feira (23), a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) divulgou, ao lado das consultorias SP Ventures e Homo Ludens, os dados de mais uma edição de mapeamento chamado “Radar Agtech Brasil”. Os resultados mostram o panorama das startups agropecuárias que funcionam com tecnologia. A pesquisa mostrou que atualmente o Brasil tem cerca de 1.703 agtechs, uma diferença de 8% comparado com 2021, quando tinham 1.574 agtechs contabilizadas em atividade.

Tiago Ferreira, que é diretor de negócios da Embrapa, disse que: “A iniciativa permite gerar subsídios para as ações de fomento e incentivo ao empreendedorismo e inovação, além de estimular parcerias entre startups, com a Embrapa, com o setor produtivo agropecuário e os diversos componentes do ecossistema de inovação, gerando mais valor para o setor agrícola e a sociedade”.

 A edição de 2022 trouxe como destaque pela primeira vez um levantamento sobre gênero nas agtechs. O estudo mostrou que cerca de 30% das startups estão sob a responsabilidade de mulheres. De 1.703, 520 têm ao menos uma mulher como sócia no comando.

A consultora da Homo Ludens e co-fundadora da Fruto Agrointeligência, consultoria de inovação, que tem sede em Vinhedo (SP), Fabiane Astolpho, informou que: “Enquanto o número de agtechs tende a estacionar ou diminuir, em decorrência de fusões, aquisições e consolidações, as agtechs fundadas por mulheres tendem a aumentar”.

Em 2018 a consultora, que é mestre em tecnologia para agricultura tropical formada pelo IAC (Instituto Agronômico de Campinas), fundou a agtech. Segundo ela, é necessário mais iniciativa de apoio às mulheres, principalmente em relação a investimentos ou financiamentos.


Foto: Mulher no agronegócio. (Foto: Reprodução/Seja Relevante)


A presença feminina se dá principalmente em negócios que atuam no chamado “pós-fazenda”, segundo a Radar Agtech. Em setores como alimentos de inovação, rastreabilidade e mercearia. Nesse grupo, 260 startups são lideradas por mulheres. Cai para 81 o número de agtechs chamadas “antes da fazenda”, em áreas como insumos, crédito, mercado e outros, e para até 175 startups nomeadas “dentro da fazenda”, lidando com drones, telemetria e mais.

61,4% das agtechs estão localizadas na região Sudeste do país, e São Paulo continua sendo o estado com maior número pelo segundo ano consecutivo. Nesta região surgiram cerca de 800 startups de tecnologia para o setor agro. Minas Gerais está em segundo lugar, com 154 empresas e o Rio de Janeiro logo após, com 69 startups. Alagoas, Acre e Rondônia são os únicos estados que ainda não tem agtechs registradas no balanço feito pela Radar Agtech.

O presidente da Embrapa, Celso Luiz Moretti afirmou que “O ecossistema de inovação agrícola nacional é cada vez mais complexo e abrangente, impulsionado pela participação significativa de startups e investidores” e “A agricultura brasileira é movida à ciência e com ela enfrenta desafios como incorporação de tecnologias digitais, mudanças climáticas e novas soluções demandas por consumidores cada vez mais exigentes.”.

 

Foto destaque: Drone no agronegócio. Reprodução/Pequenas Empresas Grandes Negócios

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