Saúde

Brasil confirma transmissão comunitária da varíola dos macacos no país

Cinco casos da varíola dos macacos por transmissão comunitária foram confirmados no Brasil; dos casos, dois foram confirmados na cidade do Rio de Janeiro e 3 na cidade de São Paulo.

24 Jun 2022 - 20h30 | Atualizado em 24 Jun 2022 - 20h30
Brasil confirma transmissão comunitária da varíola dos macacos no país Lorena Bueri

Nesta quinta-feira (23) o Brasil registrou os primeiros casos de transmissão comunitária da varíola dos macacos no país, os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Os cinco novos casos foram registrados em pessoas que não viajaram recentemente ao exterior e também não tiveram contato com nenhum viajante. Do total de casos, dois estão no estado fluminense e os outros três, que foram confirmados pelo Ministério da Saúde, estão localizados em São Paulo.

Com os casos de transmissão comunitária o Brasil soma 16 casos ao total, 10 localizados no estado de São Paulo, 4 no Rio de Janeiro e 2 no Rio Grande do Sul.   


Número de casos da monkeypox tende a subir com registro de transmissão comunitária. (Foto: Reprodução/Blog Olhar Digital)


A varíola dos macacos é uma doença transmitida pelo contato próximo com pessoas infectadas, através do fluído das lesões cutâneas, gotículas respiratórias ou materiais contaminados. Já a transmissão comunitária da doença, também chamada de transmissão direta, local ou autóctone, ocorre quando os casos são oriundos do local; nas novas ocorrências da monkeypox (nome científico da varíola dos macacos) os pacientes não foram expostos ao vírus por meio de viagem a países com casos confirmados, como aconteceu com os demais contaminados.  

Em entrevista ao portal Poder360, Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, afirmou que há transmissão comunitária no país e que “Nossa vigilância está ativa. Temos monitorando todos os casos”, referindo-se ao trabalho desenvolvido pela pasta.

A virologista Camila Malta, pesquisadora do Laboratório de Investigação Médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e do Instituto de Medicina Tropical relatou ao portal R7 que a transmissão local não é uma surpresa, “Já era esperado que isso fosse acontecer. Nos países onde essa doença foi detectada, acabou tendo transmissão comunitária algumas semanas depois. É uma doença contagiosa, não tanto quanto a Covid, mas ela é transmitida por fluidos, uso de toalha, roupa contaminada. Portanto, se o indivíduo mora com alguém ou divide ou compartilha utensílios ou roupas com outra pessoa, existe uma possibilidade de transmissão”.

Segundo o Ministério da Saúde todos os novos pacientes estão em isolamento e apresentam bom estado clínico; a pasta segue em articulação com os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, por meio da Sala de Situação e do CIEVS Nacional, para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos infectados. As recomendações para prevenção da doença seguem sendo o uso de máscaras e a higienização das mãos.

Foto Destaque: Paciente apresenta lesões na pele causadas pelo vírus monkeypox. Reprodução: Bryan W.J Mahy/CDC. 

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