Saúde

Brasil confirma 142 casos de varíola dos macacos

Desde o início desta quinta-feira, 21 novos casos de varíola dos macacos foram confirmados pelo Ministério da Saúde; 98 deles foram detectados no estado de São Paulo.

07 Jul 2022 - 15h01 | Atualizado em 07 Jul 2022 - 15h01
Brasil confirma 142 casos de varíola dos macacos Lorena Bueri

O Ministério da Saúde confirmou 21 novos casos de varíola dos macacos no país. Desde o início desta semana, o número de casos registrados dobrou em relação ao que as autoridades sanitárias haviam relatado no último domingo (3). A maioria dos casos (98) foi confirmada no estado de São Paulo. Em seguida, Rio de Janeiro (28), Minas Gerais (8), Ceará (2), Paraná (2), Rio Grande do Sul (2), Distrito Federal (1) e Rio Grande do Norte (1).

Em comunicado oficial divulgado na manhã desta quinta-feira (7), o Ministério da Saúde reafirma em pasta que está em contato direto com as secretarias estaduais de saúde, monitorando casos e acompanhando as pessoas com as quais os pacientes contaminados tiveram contato recente.

A varíola dos macacos causa preocupação também em escala global. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um aumento semanal de 77% no número de casos da doença foi confirmado em laboratório – elevando o total para mais de 6.000 em todo o mundo – e mais duas mortes em partes da África onde o vírus circulou durante anos.

A maioria dos casos foi relatada na Europa e na África. A Agência de Saúde das Nações Unidas disse que o surto continua afetando principalmente homens que fizeram sexo com homens e que outros grupos populacionais não mostraram sinais de transmissão sustentada.


Amostra de sangue é recolhida para análise no Congo. (Foto/Reprodução/Getty Images)


A Organização Mundial da Saúde disse que contou 6.027 casos confirmados em laboratório de varíola dos macacos em 59 países na segunda-feira (4), um aumento de 2.614 casos desde a última contagem até o fim da última semana. Além disso, três pessoas que morreram até o momento tiveram conexão com o surto, todas elas na África.

De acordo com a agência, outros novos países confirmaram casos, enquanto 10 países não relataram novos casos por mais de três semanas, que é o período máximo de incubação. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse na quarta-feira que permanece "preocupado com a escala e a propagação do vírus", observando que mais de 80% dos casos apareceram na Europa. Ele disse que convocaria a próxima reunião de um painel de especialistas da OMS que está monitorando o surto o mais tardar na semana de 18 de julho.

A maioria dos pacientes com varíola dos macacos experimenta febre, dores no corpo, calafrios e fadiga. As pessoas com doenças mais graves podem desenvolver erupções cutâneas e lesões no rosto e nas mãos que podem se espalhar para outras partes do corpo.

A doença é endêmica em partes da África, onde as pessoas são infectadas por picadas de roedores ou pequenos animais. O espalhamento viral da doença entre a população ocorre geralmente com dificuldades. As primeiras contaminações passaram a ser detectadas no continente europeu e nos EUA no início de maio. Grande parte dos casos foi confirmada a partir de viajantes que passaram por essas regiões.

Foto destaque: Análise de caso de varíola dos macacos é realizada em laboratório na Alemanha. Reprodução/Reuters

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