Capitaneadas por Rebeca Andrade, a seleção brasileira de ginástica artística disputa sua final por equipes na Inglaterra, em Liverpool. O pódio carimbará a vaga da seleção para os Jogos Olímpicos de Paris de 2024. O Brasil chega confiante por medalha.
Na etapa classificatória, a equipe pontuou 163.563, superada apenas pelos Estados Unidos e Inglaterra. Japão, China, Itália, Canadá e França fecham as demais finalistas.
A técnica da equipe brasileira, Iryna Ilyashenko, disse que a expectativa por bons resultados passa por Rebeca Andrade e Flávia Saraiva. Rebeca foi a primeira na classificação geral e referência no solo, trave e assimétricas. No entanto, no solo, foi batida na decisão. Flavinha estará na final geral, com sétimo lugar e no solo, ficou em primeiro. No decorrer da disputa, sentiu lesão e todo o staff da seleção trabalha intensivamente, para sua plena recuperação. Caso ela não tenha condições para competir na final por equipes, o Brasil encontrará dificuldades por conquista de pódio.
Atleta Rebeca Andrade da equipe de ginástica artística do Brasil. Fonte: Reprodução/Olympics.com
Na final, cada país poderá contar com cinco atletas, porém apenas três competem por modalidade. Na equipe brasileira, Rebeca Andrade compete em todos os aparelhos. A trave poderá ser determinante para a conquista do pódio das atletas brasileiras. O Brasil pode pontuar 17,5 em grau de dificuldade. Nesse ranking, fica atrás apenas da China (18,8).
Nas classificatórias, ambas ficaram muito aquém de suas possibilidades. O Brasil teve nas apresentações, uma queda de Flavia e performances abaixo da média, tanto de Julia, como de Rebeca. Contudo, a seleção brasileira tem margem para evoluir, considerando que as demais equipes mundiais tiveram também médias baixas na trave, também. Christal Bezerra é a atleta reserva da delegação brasileira, que pode ser acionada em caso de contusão das demais.
Foto Destaque: Equipe brasileira de ginástica artística. Fonte/Reprodução Olimpíada todo dia